Após reunião com o Ministério do Desenvolvimento do Trabalho, na quinta-feira (19), em Brasília, a secretária de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Romanna Remor, prometeu, em resposta ao pedido de ajuda humanitária do governo Federal, verificar as possibilidades de abrigo nos municípios catarinenses para receber os imigrantes venezuelanos.
A partir de segunda-feira, os pedidos de ajuda serão encaminhados às prefeituras. Como o governo Federal garantiu auxílio de R$ 400 por imigrante durante sete meses, a Assistência Social do Estado acredita que será mais fácil conseguir vagas em abrigos em Santa Catarina.
O número de imigrantes que será acolhido pelo Estado ainda não foi definido, uma vez que depende das possibilidades de vagas. O governo espera interiorizar 2,5 mil imigrantes, numa primeira etapa, em todo o País.
O ministro, Alberto Beltrame, disse na reunião que muitos dos 40 mil venezuelanos que já entraram no Brasil não dependem de ações governamentais, pois são profissionais liberais, ou seja, possuem profissão e podem conseguir colocação no mercado de trabalho.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, em torno de 80% dos venezuelanos têm boa escolaridade, com ensino médio ou superior concluído, possuem carteira de trabalho e os documentos necessários para se estabelecerem no País.
Em Roraima (principal porta de entrada dos venezuelanos), pelo menos 11 abrigos foram montados com capacidade para 500 pessoas cada, afirmou o ministro.