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Apoio a imigrantes venezuelanos depende de número de vagas em abrigos

Reunião em Brasília

Por: Schirlei Alves

20/04/2018 - 15:04 - Atualizada em: 22/04/2018 - 13:26

Após reunião com o Ministério do Desenvolvimento do Trabalho, na quinta-feira (19), em Brasília, a secretária de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Romanna Remor, prometeu, em resposta ao pedido de ajuda humanitária do governo Federal, verificar as possibilidades de abrigo nos municípios catarinenses para receber os imigrantes venezuelanos.

A partir de segunda-feira, os pedidos de ajuda serão encaminhados às prefeituras. Como o governo Federal garantiu auxílio de R$ 400 por imigrante durante sete meses, a Assistência Social do Estado acredita que será mais fácil conseguir vagas em abrigos em Santa Catarina.

O número de imigrantes que será acolhido pelo Estado ainda não foi definido, uma vez que depende das possibilidades de vagas. O governo espera interiorizar 2,5 mil imigrantes, numa primeira etapa, em todo o País.

O ministro, Alberto Beltrame, disse na reunião que muitos dos 40 mil venezuelanos que já entraram no Brasil não dependem de ações governamentais, pois são profissionais liberais, ou seja, possuem profissão e podem conseguir colocação no mercado de trabalho.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, em torno de 80% dos venezuelanos têm boa escolaridade, com ensino médio ou superior concluído, possuem carteira de trabalho e os documentos necessários para se estabelecerem no País.

Em Roraima (principal porta de entrada dos venezuelanos), pelo menos 11 abrigos foram montados com capacidade para 500 pessoas cada, afirmou o ministro.

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Schirlei Alves

Jornalista com 10 anos de experiência. Já atuou em TV, rádio, jornal impresso, digital e assessoria de comunicação.