Um advogado de Goiânia (GO) faltou a uma audiência em causa própria, na última quinta-feira (23), e alegou que tinha um encontro sexual.
Ele responde a um processo movido por uma desembargadora, que em processo anterior havia sido comparada a um jumento pelo próprio advogado.
“É unânime que a classe médica do mundo inteiro e cientistas de outras áreas do conhecimento humano recomendam a prática do prazer sexual com fator preponderante que contribui para com a saúde física e mental do ser humano”, diz trecho do comunicado do advogado.
O Tribunal de Justiça de Goiás expressou “veemente repúdio” pelas declarações do advogado e afirmou que elas “desrespeitam não apenas a honra de uma desembargadora no exercício de suas funções como magistrada deste Tribunal, mas também princípios básicos como ética, respeito e decoro exigidos de um profissional da carreira jurídica”.
Processo
Em dezembro de 2022, uma desembargadora foi comparada a um jumento pelo advogado após uma cliente sua ter tido o pedido de habeas corpus negado.
Após a negativa, o advogado afirmou que a desembargadora “entende tanto de matéria de Direito Criminal quanto um jumento entende de viagem espacial”.
A magistrada, então, moveu uma ação contra o profissional, que acabou faltando à audiência da última semana e justificou sua ausência afirmando que tinha um encontro sexual agendado.