Ações para melhorar qualificação profissional são debatidas em seminário promovido pela Fiesc em Jaraguá do Sul

Por: Elissandro Sutil

07/12/2017 - 06:12

Mais de mil educadores acompanharam o seminário “O professor para a Educação do Século 21”, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (6), na Scar. No evento, foi apresentada uma carta que lista os compromissos da Câmara Regional do Movimento SC pela Educação, da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), para ampliar a força de trabalho catarinense conforme as novas exigências do mercado de trabalho.

O documento é resultado de um fórum realizado em abril. Representantes de empresas, sindicatos patronais, entidades do Sistema S, prefeituras de Jaraguá do Sul e Schroeder, associações empresariais e educacionais, além da Gerência Regional de Educação, participaram da elaboração dos compromissos, totalizando 65 colaboradores.

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No evento, a discussão sobre o tema foi conduzida pelo presidente da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), Glauco José Côrte, e pelo reitor da Universidade de Lisboa, Antônio Nóvoa, doutor em Ciência da Educação e em História Moderna. Com as inscrições totalmente preenchidas para o seminário, a organização também transmitiu as palestras e debate ao vivo em outras salas da estrutura.

O vice-presidente da Fiesc e presidente da Câmara Regional de Educação no Vale do Itapocu, Célio Bayer, destacou que o conteúdo da carta busca elevar a escolaridade e melhorar a qualificação dos trabalhadores. “É um momento para oportunizar esse contato e integração entre os professores da região e o empresariado”, aponta Bayer.

O documento enfatiza que as novas formas de produção vão exigir profissionais com características diferentes das atuais formações, sendo necessário ter atenção ao nível de escolaridade e qualificação profissional. “A educação básica é um alicerce para o processo de formação”, indica a Carta de Jaraguá.

A lista de compromissos inclui ações de educação nas empresas que incentivem os trabalhadores a retomarem os estudos, o desenvolvimento de uma cultura de empreendedorismo no local de trabalho, compartilhamento de ideias e práticas entre os líderes e até mesmo com outras empresas, apoiar ações realizadas na região para melhorar a educação e incentivar os sindicatos pertinentes ao setor econômico de cada empresa para participarem das campanhas.

De acordo com Bayer, o próximo passo é a formação de grupos de trabalho para colocar o plano em prática. “Este é um trabalho pioneiro que gera uma ação coordenada colaborativa. Com ele, esperamos gerar resultados positivos nos indicadores educacionais”, avalia o vice-presidente da Fiesc.

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