
Aluna Giovana Amorim Mariano tem responsabilidade dupla já que além de declamar é autora do poema escolhido
Engana-se quem pensa que isso é apenas um passatempo para eles. É com muita seriedade que cada um dos estudantes interpreta a poesia e os ensaios, segundo eles mesmos, contribuem para alcançar o êxito. “Esse momento é muito bom porque a gente se esforça para mostrar para os amigos, treina a postura e consegue se preparar”, diz o aluno Arthur Hoengen, de 12 anos. Ele é um frequentador assíduo da biblioteca e só vê vantagens nas poesias. “Ajuda para melhorar o vocabulário e declamar treina a memória”, enfatiza. Entre poetas consagrados, tanto regionais, nacionais quanto internacionais, uma produção autoral se destaca. Aos 14 anos, a aluna Giovana Amorim Mariano, do sétimo ano, resolveu transformar uma crônica de sua autoria em poesia. Assim, deu vida a Cidades Muradas. “Gosto muito de escrever e já tinha alguns textos prontos, por isso fiz a adaptação. A minha poesia é uma crítica à sociedade e através da declamação, da entonação e da maneira como apresento o texto, consigo passar tudo o que escrevi para as pessoas”, afirma. Alunos como ela são exemplo para os menores que também querem ser declamadores. Como é o caso de Luan Alves, seis anos. Ele já tem duas medalhas por participações em concursos anteriores e agora vai em busca da terceira. Para isso, escolheu o poema “Paraíso”, de José Paulo Paes. “Gosto muito dela”, diz.