A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, seccional de Santa Catarina (Abrasel/SC), considerou que as novas medidas de restrição anunciadas pelo prefeito Gean Loureiro (DEM), de Florianópolis, são preocupantes para o setor e que a “conta a ser paga será alta”.
Pelas novas determinações, os restaurantes só poderão abrir nos dias de semana das 11h às 15h. No período noturno e fins de semana só poderão atender por delivery ou busca no balcão.
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Bares e lanchonetes da mesma forma sofrerão restrições e só poderão ficar abertos ate às 18h. No período noturno e fins de semana só poderão atender por delivery ou busca no balcão. Nas padarias, só será permitido serviço de balcão, sem consumo no local.
Representantes do setor, que buscavam alternativas durante a pandemia, estão sucumbindo à crise. O Chef Alysson Muller, dono de restaurante na Capital e que está fazendo lives apresentando receitas ao lado de outros colegas, disparou nas redes sociais: “Não tenho mais condições psicológica…cansei de ser culpado por algo que não fiz!”.
A Associação também emitiu uma nota lamentando que as medidas anunciadas não tenham sido avaliadas em conjunto com o setor produtivo da Capital.
Confira a nota da Abrasel/SC
“A Abrasel lamenta que os números de contágio e de ocupação do sistema de saúde tenham piorado no município de Florianópolis
A Abrasel compreende que esta situação exija medidas adicionais de segurança.
A Abrasel lamenta que as medidas anunciadas não tenham sido avaliadas em conjunto com o setor produtivo.
A Abrasel considera as medidas do setor de bares e restaurantes incoerentes, uma vez que elas são diferentes do protocolo que a própria Prefeitura havia divulgado no seu site covidômetro caso houvesse reclassificação de risco moderado para alto.
A Abrasel considera as medidas do setor de bares e restaurantes injustas, pois ao invés de reduzir capacidade, seja pela limitação de assentos seja pela limitação de quantidade de horas de funcionamento, ela impossibilita o atendimento à noite e finais de semana, afetando de forma desequilibrada o setor.
A Abrasel lamenta que a falta de cumprimentos de medidas por parte de uma minoria, penalize todos.
A Abrasel alerta que a conta (impacto econômico) será alta, sendo o tiro de misericórdia para muitos empregados e empregadores, e não considera justo responsabilizar somente quem descumpriu as regras. Uma vez que até o momento a Prefeitura não adotou medidas de apoio econômico, com uma simples isenção de taxa de lixo para quem está, por força de lei, impedido de trabalhar.
Por fim, a Entidade espera que essas medidas sejam reavaliadas com urgência”.
Abrasel/SC
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