Com a briga generalizada após a eliminação nas oitavas de final da Libertadores para o Atlético-MG, no Mineirão, o elenco do Boca Juniors, da Argentina, ficou pouco mais de 12 horas prestando depoimentos à Polícia Civil de Minas Gerais.
Ninguém foi detido, mas o clube argentino teve de pagar fiança de R$ 3 mil para dois integrantes da delegação serem liberados.
Eles foram autuados em flagrante pelo crime de dano qualificado e responderão o processo em liberdade.
Ao todo, sete pessoas do elenco foram fichadas, sendo quatro por lesão corporal (os atletas Marcos Rojo, Diego González, Carlos Zambrano e o dirigente Raul Cascini), e três por dano ao patrimônio do Mineirão (jogadores Cristian Pavón, Sebástian Villa e Norberto Briasco).
Agredidos na noite de terça-feira (20), funcionários do Galo também prestaram depoimento.
A confusão
No caminho para o vestiário após serem eliminados nos pênaltis, jogadores do Boca Juniors entraram em confronto com seguranças do Atlético-MG e do estádio.
Isso gerou uma briga generalizada, que envolveu dirigentes e jogadores dos dois clubes.
Integrantes do time argentino chegaram a arremessar grades de proteção, bebedouros e garrafas d’água em direção aos atleticanos.
O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, também foi flagrado lançando garrafas de água contra jogadores do rival.
Por conta do tumulto, a Polícia Militar utilizou spray de pimenta para dispersar jogadores e membros da comissão do Boca.
PEGUE BOCA PEGUE pic.twitter.com/p5umm8Osrj
— roman ? (@RIQUELMEARDO) July 21, 2021
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