Poucas horas depois do skatista Kelvin Hoefler garantir a primeira medalha para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, mais um atleta do país subiu ao pódio.
Na manhã deste domingo (25), o judoca Daniel Cargnin venceu o israelense Baruch Shmailov e faturou o bronze na categoria peso-meio-leve (até 66kg).
É a 23ª medalha do judô brasileiro em Jogos Olímpicos, modalidade que mais entregou conquistas para o país no evento.
Em entrevista à TV Globo, o gaúcho de 23 anos dedicou a vitória à sua mãe.
“Acho que a gente sonhou junto isso, e vou ser bem sincero que queria era pegar, ligar para ela e falar que valeu à pena. Quando uma vez estava em um treino, pequeno, voltei chorando porque tinha apanhado muito. Ela falou: “não, Dani, vamos comer alguma coisa e amanhã é um novo dia”. Desde a pandemia, machuquei duas ou três vezes, não fui para o Mundial porque peguei Covid-19, e pensei que não estava dando certo. Eu me esforcei bastante, fiquei na casa dela, que me deu todo o suporte. Não bateu a ficha”, disse.
Antes da disputa pelo bronze, Cargnin derrotou Mohamed Abdelmawgoud-EGI e Denis Vieru-MOL nas primeiras fases.
Nas quartas de final, Cargnin bateu o italiano Manuel Lombardo, primeiro colocado do ranking mundial. Já na semifinal, perdeu para o japonês Hifumi Abe, que ficou com o ouro.
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