Horas depois de anunciar a parceria com a empresa LB Sports para gestão do futebol nos próximos cinco anos, o Sport Club Jaraguá confirmou as primeiras contratações para a Série C do Campeonato Catarinense.
E logo duas figuras muito conhecidas. Com passagens por grandes clubes do Brasil, o meia Bernardo e o atacante Jobson reforçam o Leão na temporada.
Aos 34 anos, Bernardo foi revelado pelo Cruzeiro, onde conquistou o Campeonato Mineiro de 2009, mas viveu seu melhor momento quando atuava pelo Vasco e foi campeão da Copa do Brasil de 2011, além do Carioca de 2015.
Na carreira, ainda jogou por Palmeiras, Santos, Ceará e fora do país na Coreia, Kuwait, Arábia Saudita e Hong Kong. De volta o Brasil, defendeu o Brasiliense, Maguary-PE, Maricá, URT e, por último, o Capixaba no Estadual desta temporada.
Foto: Divulgação/URT
Já Jobson, de 37 anos, iniciou sua trajetória no Brasiliense em 2007 e ganhou projeção nacional dois anos depois no Botafogo ao fazer gols decisivos para evitar o rebaixamento do clube.
Após ser pego no exame antidoping por seis meses, passou a rodar por várias equipes. Teve mais quatro passagens pelo Fogão, além de Atlético-MG, Bahia, Grêmio Barueri, São Caetano, Al-Ittihad (EAU) e Brasiliense.
A partir daí, atuou por nove times de menor expressão, entre eles, o Capixaba, em que estava no último Estadual e marcou cinco gols em 11 partidas.
Foto: SC Capixaba
Com a nova parceria, o Jaraguá já iniciou os trabalhos e irá apresentar mais nomes visando a Série C, prevista para ocorrer de setembro a novembro. O Conselho Técnico definitivo será realizado no dia 28 de maio.
Polêmicas fora de campo
Além do talento, os dois jogadores tiveram uma carreira marcada por polêmicas fora de campo. Para Bernardo, o episódio mais lembrado foi em 2013, quando teria sido amarrado para ser questionado sobre o relacionamento com uma mulher ligada a um traficante do Complexo da Maré.
A mulher foi baleada sete vezes em retaliação pelo suposto envolvimento com o jogador. Em entrevista ao ge em 2023, ele negou qualquer envolvimento com ela e disse que foi liberado pelo traficante após intervenção do lateral Wellington Silva, que na época defendia o Fluminense.
O meia ainda enfrentou críticas por sua vida noturna agitada, com relatos de excessos em festas, problemas disciplinares e lesões.
Já Jobson teve o caso do doping em 2009, foi preso duas vezes, uma em 2016 por acusação de estupro, e outra em 2017, por envolvimento em acidente de carro que acabou com um homem morto, além de suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas em 2022 e alguns casos indisciplinares. O atleta negou todas as acusações e pagou fiança nas detenções para responder em liberdade.
Agora no Sport Club Jaraguá, a dupla quer seguir a carreira deixando as polêmicas para trás e escrever um novo capítulo em suas trajetórias.