As pressões por resultados pesaram e o Figueirense anunciou nesta segunda-feira (10) a demissão do técnico Milton Cruz. A derrota, de virada, para o CSA, no último sábado (08), no estádio Orlando Scarpelli, detonou a irritação de parte da torcida que logo após o jogo já pedia a saída do treinador. O clube ainda não anunciou o substituto.
O presidente Cláudio Vernalha chegou a ser ameaçado e diante da forte pressão decidiu pela saída da comissão técnica. O dirigente chegou a convidar Milton Cruz para seguir no Figueirense como manager, mas o treinador não aceitou. Juntamente com o treinador saem o auxiliar Ivan Izzo e o preparador físico José Mário Campeiz.
Foram 68 jogos, 31 vitórias, 21 empates e 16 derrotas. Atualmente é 8º na Série B, com 38 pontos, a 4 pontos do G-4.
“Fui surpreendido. Estou indo embora chateado. Fiz os cursos da CBF e tenho experiência. Montei uma equipe com Ivan (Izzo, auxiliar) e o José Mário (Campeiz, preparador físico). Não posso aceitar o convite com manager. Vou seguir a carreira como treinador”, completou Milton Cruz.
Milton explicou que a ameaça ao dirigente foi determinante para a decisão anunciada em entrevista coletiva no Orlando Scarpelli.
“Houve ameaça. Conversei com o Claudio, e ele me disse isso, que iriam enchê-lo de porrada. É melhor eu ir para casa, pois tenho esposa, filhos e netos”, destacou Milton.
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