Em nota publicada nesta segunda-feira (4), o Palmeiras acusou o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, de xenofobia contra o técnico Abel Ferreira durante o clássico do último domingo (3), no Morumbis, e estuda medidas legais cabíveis.
A confusão aconteceu no túnel do vestiário da equipe de arbitragem, onde o dirigente xingou o árbitro do jogo Matheus Delgado Candançan e acusou Abel de “apitar o jogo”, além de chamá-lo de “português de m…”.
O Verdão definiu o caso como um ataque xenófobo e pode ir à Justiça contra Belmonte.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras estuda as medidas legais cabíveis contra o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, flagrado xingando de forma xenófoba o técnico Abel Ferreira após o jogo de ontem, no Morumbis. Não há justificativa para as palavras baixas e preconceituosas escolhidas pelo dirigente são-paulino com o intuito de depreciar um profissional íntegro e vitorioso, que vive no Brasil há mais de três anos”, diz parte do texto do clube.
O Palmeiras também criticou a entrevista do presidente são-paulino Julio Casares, que detonou a arbitragem na zona mista do estádio e falou: “chega de o Abel apitar o jogo”.
“Lamentamos também a postura do presidente do São Paulo, Julio Casares, que, em um pronunciamento raivoso na zona mista do estádio, desrespeitou gratuitamente o técnico Abel Ferreira. Trata-se de um comportamento inadequado e incompatível com quem ocupa um cargo de tamanha relevância. O desequilíbrio, a insensatez e a histeria somente potencializam a violência que todos, juntos, deveríamos combater”.