Amplo terreno, grama perfeitamente amparada, bolinha, taco e buracos. Essas são as principais referências de um típico campo de golfe.
O esporte ainda é pouco comum no Brasil, é bem verdade. Mas pode estar prestes a ganhar seu espaço em Jaraguá do Sul.
A convite de um grupo de empresários, que se uniram com o objetivo de construir um clube de golfe, o jogador profissional, especialista e projetista, Tiago Cardoso, esteve na cidade para avaliar a possibilidade.
E segundo ele, parece questão de tempo para o município receber o empreendimento. “Vi que a cidade depende de um campo de golfe. Jaraguá tem muito potencial, com pessoas para serem atletas do esporte”, disse.
O terreno, inclusive, já foi selecionado. Fica na Vila Chartres, ao lado do condomínio Duquesa de Chartres, com uma área acima de 500 mil metros quadrados.
Deste total, ‘apenas’ 150 mil metros seriam necessários para um empreendimento nesse setor, mas os idealizadores do projeto já receberam o aval do proprietário para utilização de até 390 mil metros quadrados.
A ideia inicial é montar o local com nove buracos, mas com possibilidade de expansão para 18, e todas com iluminação para jogar tanto de dia como a noite.
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Além disso, o espaço ficaria disponível para crianças, a partir de 4 anos, e adultos que queiram conhecer o esporte mais de perto.
Tudo sob auxílio de um profissional para treinos, que ajudará nas limitações e vai ministrar aulas especificas aos interessados em praticar golfe.
A expectativa é que até final do ano seja formatada a parte jurídica do projeto. Como o terreno já existe e o processo de infraestrutura já está definido, a parte mais burocrática acaba sendo a documental. Com essa questão finalizada, será iniciada a construção do clube.
Seleto grupo
Caso o projeto saia do papel, Jaraguá do Sul entrará para o seleto grupo de cidades catarinenses que contam com um espaço exclusivo de golfe. Somente Florianópolis, Joinville e Itapema possuem empreendimentos deste porte.
“Temos que atrelar o útil ao agradável. O retorno financeiro do mercado imobiliário tem que estar com o cliente satisfeito com a casa do golfe. Joinville tem o golfe clube há anos, mas acreditamos que dá para fazer melhor aqui”, destacou Luis Sergio Pereira, um dos empresários envolvidos no projeto.
Jogador profissional desde os 12 anos, Tiago Cardoso ainda falou sobre os benefícios do golfe e a facilidade do local em receber visitantes de outros municípios, já que ficaria a 2km da BR-280.
“Como esporte (o golfe) é fundamental por trabalhar a área muscular e respiratória por você estar no ar livre. Como negócio agrega muito na área imobiliária e valoriza a região. Tendo um campo de golfe, a pessoa sempre verá uma área preservada por 100 anos”, afirmou.
Sobre o golfe
Um campo de golfe é formado por até 18 buracos. Nele, existem obstáculos como, por exemplo, bunkers de areia e pequenos lagos.
Durante uma partida, o golfista deve acertar a bolinha em todos os buracos, utilizando tacos especiais e na menor quantidade possível de tacadas.
Os buracos são sinalizados com uma bandeira pequena, presa num mastro, geralmente de formato triangular.
Foto: Divulgação
Os jogadores podem utilizar até cinco tipos de tacos diferentes. Cada um deles é apropriado para uma determinada situação. Os de cabeça de madeira, por exemplo, são muito usados para tacadas mais fortes.
Para tacadas que exigem precisão, geralmente as mais próximas do buraco, os jogadores usam um taco chamado de putter, que podem ter a cabeça formada por diversos tipos de materiais (aço, bronze, grafite, alumínio, entre outros).
Além disso, existem dois tipos principais de tacadas: drive (tacadas de alta potência) e chip (tacadas curtas e precisas, pois são realizadas próximas aos buracos).
Já a bolinha não pode pesar mais do que 45,93 gramas e seu diâmetro não pode ser menor do que 42,67 milímetros. Geralmente, são na cor branca e devem ser precisamente simétricas.