Um caso na natação dos Estados Unidos vem dando o que falar nesta semana. Integrante da Universidade da Pensilvânia, Lia Thomas, de 22 anos, vem se tornando o grande nome do esporte universitário ao quebrar recordes na categoria feminina.
Porém, a polêmica é que a mulher transexual já competiu entre os homens por três anos, sob o nome de batismo Will Thomas.
Só no último fim de semana, a atleta bateu dois recordes no campeonato Zippy Invitational in Akron, no estado de Ohio.
Nos 200m livre, ela ficou sete segundos à frente da segunda colocada, e, nos 1.500m livre, venceu com mais de 38 segundos de distância para vice-campeã.
Após a competição, foram inúmeras críticas nas redes sociais contra a participação de Lia entre as mulheres.
“Bem, é claro que os recordes das mulheres estão sendo quebrados! Lia competiu como homem durante os primeiros três anos na #NCAA. Isso não está certo! Precisamos voltar para os #EsportesBaseadosemSexo! #SexoNãoGênero para preservar a justiça para as atletas do sexo feminino”, disse uma treinadora de atletas.
Alguns internautas chegaram a acusá-la de oportunismo e que ela não poderia ser reconhecida como mulher. “É um homem. Por que toleramos isso?”.
Já outros defenderam Lia. “Leiam as regras da NCAA antes de fazer julgamentos. Lia Thomas sofreu supressão de testosterona antes de ser autorizada a nadar na equipe feminina. Ela não competiu por um ano durante este tempo. A história teve origem no NY Post. Considerem a fonte”, comentou um internauta.