Nesta sexta-feira (15), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou 11 pessoas pelo crime de incêndio culposo com resultado de morte e lesão grave sobre a tragédia no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, em fevereiro de 2019.
Na ocasião, 10 jovens atletas das categorias de base, sendo dois catarinenses, perderam a vida após o fogo tomar conta das instalações.
Entre os denunciados, está o ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello. Além dele, o MP denunciou Antonio Marcio Mongelli Garotti, Carlos Renato Mamede Noval, Claudia Pereira Rodrigues, Danilo da Silva Duarte, Edson Colman da Silva, Fabio Hilario da Silva, Luiz Felipe de Almeida Pondé, Marcelo Maia de Sá, Marcus Vinícius Medeiros e Weslley Gimenes.
O MP-RJ argumenta que “de 2015 até fevereiro do ano de 2019 [data do incêndio], os denunciados, consciente e voluntariamente, praticaram condutas comissivas e/ou omissivas, isolada e/ou conjuntamente, por imperícia, negligência e/ou imprudência penalmente relevantes”.
Ainda segundo o órgão, o Flamengo descumpriu sanções administrativas e normas técnicas regulamentares para a fiscalização correta do Corpo de Bombeiros Militar do Rio.
Além disso, a contratação de contêineres para dormitório de atletas das categorias de base foi contra as regras de engenharia e arquitetura.
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