A dois dias de sua estreia, o Metropolitano segue proibido de disputar a Série B do Campeonato Catarinense. Em audiência de conciliação na quarta-feira (28), o clube não chegou a um acordo com os advogados dos quatro ex-atletas e um ex-assessor de imprensa do time, que cobram dívidas trabalhistas de aproximadamente R$ 800 mil.
Com isso, o Metrô ainda não pode disputar a competição e tentará obter uma liminar para tentar reverter a decisão.
A juíza Michelle Denise Durieux Lopes Destri propôs o pagamento de três parcelas de R$ 15 mil, com início em 30 de junho, e a partir de setembro, valores mensais de R$ 30 mil. Porém, o presidente do clube, Ronei Schultze, não apresentou uma proposta concreta alegando que depende da análise do Conselho Deliberativo.
A ação é movida pelos atletas Negueba, Pink, David Oliveira e Lauro César, e pelo ex-assessor Sidnei de Souza Batista.
Com a punição, o Metrô não pode inscrever atletas e participar de competições promovidas pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até a quitação da dívida.
A juíza ainda requer que a FCF e a CBF transfiram qualquer valor eventualmente devido ao Metropolitano para uma conta judicial.
Em seu quarto ano consecutivo na Série B, o Metrô tem estreia marcada para sábado (31), no clássico contra o Blumenau, no estádio do Sesi.