Massarandubense fatura duas medalhas no Campeonato Americano de Jiu-Jitsu

Foto: Arquivo pessoal

Por: Lucas Pavin

12/07/2023 - 09:07 - Atualizada em: 12/07/2023 - 09:39

Fundador da Escola Gracie Barra, de Massaranduba, João Alberto Matos Fadul Filho, conhecido como Beto Fadul, teve destaque no Campeonato Americano de Jiu-Jitsu, sediado no último fim de semana, em Las Vegas, ao conquistar duas medalhas, sendo uma de ouro e outra de prata.

Primeiro, o massarandubense participou das disputas tradicionais com kimono. Após duas lutas, ele chegou à final contra Alvarez, um talentoso atleta de ascendência hispânica, que venceu por apenas duas vantagens.

Depois, competiu sem kimono, chamado de NOGI, uma categoria muito popular nos Estados Unidos devido a ampla experiência dos americanos em lutas de wrestling durante o ensino médio e a universidade.

Com duas vitórias, uma na final em que mostrou grande recuperação após estar perdendo por 5 a 0 e conseguir uma finalização faltando apenas 30 segundos, Beto se sagrou campeão de sua categoria.

História nos tatames

Natural de Belém (PA), Beto Fadul se mudou para Massaranduba junto com a família quando tinha apenas 4 anos de idade. E foi na cidade da região do Vale do Itapocu que ele iniciou sua trajetória nos tatames. Mas se engana quem pensa que foi no jiu-jitsu.

Em 1985, com 11 anos, o garoto começou a treinar judô com o sensei Icracir Rosa. Não demorou muito e já vieram as competições. Incentivado pelo pai, Beto participou de diversos eventos e acumulou conquistas a nível regional, estadual, nacional e internacional com o passar dos anos.

Até que, em 1999, quando se formava em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, em Blumenau, ele conheceu o professor de jiu-jitsu da Gracie Barra, Jorge “Vandamme” de Oliveira.

E foi amor à primeira vista. Tanto que os ensinamentos na renomada academia o fizeram abrir uma filial da Gracie Barra em Massaranduba, no fim de 2011, que traz um cunho social por dar oportunidades a crianças carentes de 10 e 12 anos através do apoio de empresas privadas.

Como atleta, já são 23 anos na arte suave, com inúmeros resultados expressivos, de faixa em faixa e ano após ano. Em 2017, recebeu a coroação de faixa preta e se consolidou em 2020 ao ser campeão sul-brasileiro.

Hoje residindo nos Estados Unidos, ele começa a conquistar espaço no país, onde já havia levado um bronze no Pan-Americano de 2022, em Kissimmee.

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Lucas Pavin

Jornalista esportivo, com a missão de informar tudo o que rola na região, seja na base, amador ou profissional.