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Marquinhos prepara a despedida com mais um acesso do Avaí

Jogo contra o Figueirense marca a despedida de Marquinhos | Foto Jamira Furlani/Avaí FC

Por: Ewaldo Willerding Neto

23/11/2018 - 06:11 - Atualizada em: 23/11/2018 - 10:50

O ídolo e capitão Marquinhos deu sua última entrevista coletiva como atleta profissional do Avaí esta semana, no auditório da Ressacada. Foi uma oportunidade para o meia resgatar passagens de sua carreira, falar do apoio da família, dos colegas de clube e da imprensa.

Aos 37 anos, o camisa 10 disse que entrou e vai sair pela porta da frente, sempre fazendo amigos, numa carreira de quase 20 anos.

Camisa 10 é o capitão do time e maior ídolo da torcida | Foto Jamira Furlani/Avaí F.C.

Marquinhos começou sua relação com o futebol aos 9 anos quando seu pai, Seu Luiz, o levou para jogar bola. A família tinha um time em Serraria, onde morava. A partir daí, levado pelo professor Mesquita, foi para o futsal e não tardou a chegar ao Avaí, onde construiu toda a sua história, mesmo tendo jogado na Alemanha e em muitos outros clubes do futebol nacional.

“Sempre fui cobrado para ser o melhor. Toda vez que eu saía para jogar, minha mãe pedia gols. E foi uma caminhada longa, um ciclo que se encerra dentro de campo”, destacou.

Sobre sua condição física, Marquinhos lamentou as lesões no joelho.

“Joguei com dor e mesmo não jogando meu joelho dói e vai continuar doendo. Mesmo parando de jogar. Mas se isso fosse para me abater, eu já teria parado de jogar em 2014. Esta energia que a Ressacada e a torcida do Avaí me passam foi fundamental para continuar”, acrescentou. “Penso exclusivamente no clube, na instituição, sem vaidade alguma. Entrei e vou sair pela porta da frente. E a conquista deste novo acesso será a glória para todos nós. Um orgulho encerrar a carreira deixando o Avaí no topo, na elite”.

Sobre jogar ou não a decisão contra a Ponte Preta, no sábado (24), última rodada do Campeonato Brasileiro – Série B, Marquinhos disse que isso não o preocupa.

“Eu quero a vitória, a conquista do Avaí. Se tivesse alguém para fazer o gol do acesso, queria que fosse o Pedro Castro, um menino batalhador, honesto, que ajuda muito o time, atuando silenciosamente. E mesmo recebendo críticas em alguns momentos, nunca abaixou a cabeça. Eu torço muito por ele”, completou.

 

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.