A nova política antidoping do UFC já está em vigor e traz algumas novidades. A principal delas é a retirada da maconha da lista de substâncias proibidas pela organização.
O argumento utilizado é de que não existe comprovação científica de que o uso da maconha sirva para aumentar o desempenho dos atletas ou mascarar a utilização de PED’s (drogas de aumento de performance).
Outras modalidades já estudam seguir o mesmo caminho para evitar punição aos seus atletas flagrados com a substância no organismo.
“O objetivo do UFC para a Política Antidoping é ser o melhor, mais eficaz e mais progressivo programa antidoping em todos os esportes profissionais. O UFC está orgulhoso dos avanços que fizemos com nosso programa antidoping nos últimos oito anos e continuaremos a manter um programa de testes de drogas administrado de forma independente, que garante que todos os atletas do UFC estejam competindo em circunstâncias justas e iguais”, afirmou Hunter Campbell, diretor de negócios do UFC.
O UFC não possui mais vínculo com sua antiga parceira USADA (agência antidoping dos EUA) e a coleta dos exames será feita pela Drug Free Sport International (DFSI), ou por uma de suas filiadas contratadas.
As análises estão sob responsabilidade do Laboratório de Testes de Medicina Esportiva e Pesquisa (SMRTL), credenciado pela Agência Mundial Antidoping (WADA), e a Combat Sports Anti-Doping (CSAD) é a nova administradora do programa antidoping, também sendo responsável pelas punições.