Matéria divulgada pelo UOL Esporte, nesta terça-feira (10), aponta que a proprietária da companhia aérea LaMia, a venezuelana Loredana Albacete, e o corretor de seguros da AON, o britânico Simon Kaye, tinham conhecimento sobre as proibições para as operações da empresa que transportou a Chapecoense. O fatídico acidente aéreo vitimou 71 pessoas em novembro de 2016, na cidade de Medellín, na Colômbia.
Uma série de e-mails trocados entre os dois estão entre os documentos disponibilizados ao Senado Federal e obtidos pela reportagem do UOL Esporte. O material demonstra que a LaMia tinha seguro para a aeronave, embora ambas as partes soubessem que a Colômbia proíbe que voos fretados sobrevoem seu espaço aéreo. Por conta dessa restrição, as seguradoras não fazem apólices para aeronaves que sobrevoam o destino.
Mas a LaMia conseguiu, mesmo avisando que a Colômbia seria destino frequente de suas operações. Segundo o UOL Esporte, apesar dos diálogos demonstrarem que a AON sabia que a LaMia circulava em espaço aéreo colombiano, a empresa britânica hoje usa a proibição de voos fretados para aquele país como um dos argumentos para negar dialogar com as famílias das vítimas para o pagamento de uma indenização.
As famílias pleiteiam o recebimento de US$ 300 milhões, valor padrão de uma apólice aérea.
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