Nesta quinta-feira (10), a Corte de Apelação de Milão confirmou a condenação, em segunda instância, do jogador Robinho e de seu amigo Ricardo Falco a nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo contra uma mulher albanesa.

O caso aconteceu na madrugada de 22 a 23 de janeiro de 2013, numa boate de Milão chamada Sio Café, na época em que o brasileiro atuava pelo Milan.

Os advogados de Robinho e Ricardo entrarão com pedido de recurso na Corte de Cassação, tribunal no sistema judiciário do país equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil.

Somente depois desse processo em terceira instância, um acusado pode ser considerado culpado por algum crime.

Com a condenação em segunda instância, o tribunal pode solicitar a detenção de Robinho antes do julgamento definitivo.

Mas, como ele reside no Brasil, que não extradita seus cidadãos, o judiciário italiano teria de emitir um mandado internacional de prisão para ser encaminhado ao Estado brasileiro.

Robinho e Falco foram condenados com base no artigo “609 bis” do código penal italiano, que fala da participação de duas ou mais pessoas reunidas para ato de violência sexual – forçando alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade “física ou psíquica”.

Em depoimento, em abril de 2014, Robinho negou a acusação. Ele admitiu que manteve relação sexual com a vítima, mas disse que foi uma relação consensual de sexo oral e sem outros envolvidos.

 

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