A ausência da camisa 24 na seleção brasileira masculina de futebol, que disputa a Copa América, segue dando o que falar.
Após a Justiça arquivar o caso e decidir não aplicar multa à CBF pelo fato de nenhum jogador usar o número na competição, o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT iniciou um novo processo.
Nele, o movimento exige que o volante Douglas Luiz use a camisa 24 ao invés da 25 na final da Copa América, neste sábado (10), contra a Argentina.
O pedido ainda reitera que a entidade seja multada em R$ 460 mil se descumprir a ordem, caso a liminar seja concedida até a hora do jogo, e faça um “pedido público de desculpas” por ter promovido uma “posição institucional discriminatória” sobre o caso.
Na última semana, a CBF explicou o motivo de não ter um camisa 24, mesmo contando com 24 jogadores em numeração ordinal, do 1 ao 23, pulando o 24. A entidade afirmou que a decisão foi por opção tática e de escolha pessoal do jogador.
“(A decisão foi tomada) em razão de sua posição (meio campo) e por mera liberalidade optou-se pelo número 25. (…) Como poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado: em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio campo, e mais alta para os atacantes”, disse.
O Brasil é o único time que não tem um camisa 24 na competição, enquanto todas as outras seleções inscreveram um atleta com essa numeração.
No caso do time canarinho, a contagem “pula” do 23 (Ederson) para o 25 (Douglas Luiz).
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