Paralisada por causa do coronavírus, a Fórmula 1 pode sofrer uma grande perda. Tradicional marca, a Ferrari se recusa a aceitar a diminuição do valor do teto orçamentário que passará a vigorar a partir do 2021 e ameaça deixar a categoria.
O limite de gastos em junho de 2019 foi de US$ 175 milhões (R$ 955 milhões), mas com a falta de corridas pela pandemia, a quantia está em US$ 145 milhões (R$ 790 milhões).
Esse valor pode diminuir mais ainda. A McLaren quer que chegue a US$ 100 milhões (R$ 545 milhões), o que a Ferrari é contra, pois teria que cortar muitos funcionários.
“O nível de US$ 145 milhões já é algo novo e demandado após o valor original acordado em junho do ano passado. Não dá para nos comprometermos sem sacrifícios significativos, especialmente em termos de recursos humanos. Se for para baixarem ainda mais, não gostaríamos de ter que ir buscar outras opções para aplicar o nosso DNA de corrida”, afirmou Mattia Binotto, chefe da Scuderia, em entrevista ao jornal “The Guardian”.
O calendário da F1 em 2020 sofreu grandes impactos. Os GPs da Austrália e Mônaco foram cancelados, enquanto as corridas de Barein, Vietnã, China, Holanda, Espanha, Azerbaijão e Canadá estão adiadas.
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