A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) informou nesta sexta-feira (6) que foi constatada a presença da substância proibida ostarina em exame antidoping realizado na atleta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, antes do embarque para a Olimpíada de Tóquio 2020.
De acordo com a ABCD, a coleta do material biológico de Tandara foi feita no dia 7 de julho de 2021, no Centro de Treinamento de vôlei de quadra da seleção, em Saquarema-RJ, junto à coleta das outras atletas da equipe.
A substância, que modula o metabolismo e pode ajudar no ganho de massa muscular, pertence a uma classe de anabolizantes.
Ela ainda implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória. Com isso, Tandara já embarcou de volta para o Brasil.
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Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters
Em nota, a defesa da atleta disse ser inocente e que o contato com a substância foi acidental.
“Confiamos plenamente que comprovaremos que a substância Ostarina entrou acidentalmente no organismo da atleta e que não foi utilizada para fins de performance esportiva”, afirma o pronunciamento.
O Brasil enfrenta os Estados Unidos na final das Olimpíadas neste domingo (8), à 1h30. Não há risco da seleção sofrer punição pelo caso de Tandara.
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