Ninguém duvida que o esporte é uma poderosa ferramenta de transformação da sociedade. São tantos exemplos de superação, dedicação e motivação que estimulam pessoas na busca por mais qualidade de vida e bem-estar. E um deles precisava ser contado justamente neste dia 7 de agosto, data em que é celebrado o Dia do Maratonista.
A história tem como grande protagonista um simpático servidor da Prefeitura de Gaspar. Maurício Pamplona, 60 anos, divide o seu tempo entre o trabalho como médico veterinário na Secretaria de Agricultura e os treinos de corrida, atividade que virou uma de suas grandes paixões.
Do início até a grande conquista
“Buluca”, como é conhecido desde a infância, começou a correr aos 50 anos de idade para realizar um grande sonho: participar da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, que ocorre anualmente, no último dia de dezembro, em São Paulo (SP). Foram vários quilômetros percorridos, foco e disciplina para conquistar o objetivo.
Mas para o gasparense, assim como para milhares de pessoas, o céu é o limite. E ele acabou se tornando um ultramaratonista. Em 2016, Pamplona realizou o seu maior feito até hoje: concluir a Jungle Marathon, que possui 270 quilômetros, com percurso em meio à floresta amazônica, no Pará.
Com muita determinação, ele terminou a prova em 52h45, garantindo o sétimo lugar na competição. “A vitória não é chegar em primeiro, a maior conquista é completar a prova. Para mim, é um orgulho poder ostentar a bandeira do município nas provas em que participo”, conta.
Próximo desafio
Sempre disposto a se superar, o corredor diz que procura aproveitar suas viagens nas férias para enfrentar novos desafios.
“Quando viajo sempre procuro por provas, como foi o caso do Mountain do Fim do Mundo, que aconteceu em Ushuaia, na Argentina; Maratona no Deserto do Atacama, no Chile; Maratona da Disney, nos Estados Unidos; e em Portugal, onde voltarei esse ano para uma prova de 281 quilômetros”, afirma.
Nunca é tarde para começar
Para quem tem vontade de se arriscar no mundo da corrida, o ultramaratonista utiliza a própria experiência para mostrar que todos têm condições de atingir os seus objetivos. “O importante é dar o primeiro passo. Sem o primeiro passo não vamos adiante. Idade, estrutura física, não importa. O que importa é ter vontade e dar o primeiro passo”, salienta.
Viu como não é impossível! Independentemente da atividade física, a história do Buluca nos ensina que todos podem e que nunca é tarde para começar, basta querer!
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