O caso Daniel Alves ganhou mais um capítulo. A Justiça da Catalunha encerrou a investigação contra o brasileiro e o processou por “agressão sexual com acesso carnal”.
A conclusão é de que existem provas suficientes para levar o jogador a julgamento por estupro de uma jovem na boate Sutton, em Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022.
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O atleta de 40 anos também terá que pagar 150 mil euros (R$ 783,52 mil) à vítima por danos morais e psicológicos, caso ele seja condenado.
Ele ainda precisará comparecer perante a juíza Concepción Cantón na próxima quarta-feira (2), quando será formalmente notificado da acusação, além da chance de fazer suas últimas manifestações sobre o caso.
De acordo com a imprensa espanhola, Daniel Alves pode ficar preso de oito a 10 anos, caso seja considerado culpado. O julgamento ainda não tem data marcada, mas está previsto para ocorrer entre o fim de 2023 e o início de 2024.
O caso
Daniel Alves está em prisão preventiva sem direito a fiança desde o dia 20 de janeiro e nega ter cometido o crime, que teria acontecido no dia 30 de dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona.
Em depoimento, a mulher afirmou que dançou com o jogador até que ele “levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada”. Durante a madrugada, ele pediu a ela para segui-lo até uma porta, que era do banheiro, onde o brasileiro a teria penetrado de maneira violenta até ejacular.
Ao sair do local, a jovem contou o ocorrido para uma amiga, que chamou a segurança da balada, mas Daniel Alves já havia ido embora. Logo depois, a vítima foi a um hospital para fazer exames e fez a denúncia à polícia dois dias depois.