Representantes da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (SC Clubes) se reuniram com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, para tratar dos valores cobrados pela PM para a segurança nos estádios. O encontro foi realizado no Quartel do Comando-Geral da PMSC, em Florianópolis.
Segundo o presidente da SC Clubes, que também é presidente do Avaí , Francisco José Battistotti, a reclamação principal gira em torno do valor cobrado. “Viemos aqui buscar um meio termo”, comentou.
O coronel Araújo Gomes explicou que os valores são calculados com base no referencial do custo hora/homem e são repassados para o Fundo de Melhoria da Segurança Pública. “São recursos utilizados na compra de equipamentos e no pagamento de serviços e é preciso levar em consideração que mobilizamos um grande efetivo para um evento privado”, lembrou. “E, via de regra, praças desportivas são eventos de alto risco”, assegurou.
O diretor de Planejamento e Relações Institucionais do Figueirense, Murilo Flores, disse que os clubes não ganham tanto dinheiro como se pensa. “Os clubes apenas sobrevivem, mas sabemos que a PM é fundamental nesse”, reconheceu.
Assim, ficou definido que será montada um comissão, composta por integrantes da Associação de Clubes, da PM e da SSP, que vai estudar um outro modelo ou alternativas.
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