O Vitória cobrou artesãos e empreendedores por utilizarem símbolos do clube em produtos como caixinhas de papelão, decoração para topo de bolo, biquíni, caneca, chaveiro e colete junino.
Perfis nas redes sociais foram derrubados após notificações extrajudiciais, em que o time cobra, por exemplo, entre R$ 1,4 mil e R$ 1,6 mil da artesã Lucilene Soares de Souza, que vendeu caixinhas de papelão e topo de bolo com escudo e o mascote para um aniversário que teve o clube de futebol como o tema.
Patrícia França é outra artesã notificada pelo mesmo problema. O clube cobra R$ 1,6 mil da mulher, que chegou a entrar em contato com a empresa No Fake, representante do clube no setor, e se ofereceu para apagar as publicações da rede social. Porém, a situação não se resolveu.
Já a artesã Luane Rodopiano relatou que teve a conta no Instagram bloqueada após fazer uma boneca de pano, a pedido de uma criança, com o escudo do Vitória. “Dói demais ser torcedora do Vitória e ter que passar por isso. Eu só quis fazer homenagem ao meu time que aprendi a amar”, lamentou.
O Vitória se pronunciou em nota e esclareceu que a regra atual previa que as notificações fossem direcionadas a empresas, e não a pessoas físicas.