Em decisão divulgada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta quinta-feira (11), a Chapecoense terá que pagar R$ 600 mil de indenização e uma pensão até 2049 para a família do chefe de segurança do time, que morreu no acidente aéreo em 2016.
Para a Segunda Turma do TST, o clube é responsável pela reparação dos danos materiais e morais decorrentes do acidente, já que ocorreu no deslocamento do empregado em viagem a serviço da equipe, com aeronave fretada pela Chape.
O chefe da segurança deixou uma mulher e cinco filhos, que buscaram a Justiça buscando a indenização. Eles argumentaram que o homem em questão era o responsável pelo sustento da família.
A tragédia aconteceu em novembro de 2016, quando a aeronave da LaMia, que transportava os jogadores, comissão técnica, dirigentes da Chapecoense e convidados, caiu perto da cidade de Medellín, na Colômbia, onde o Verdão do Oeste disputaria a final da Copa Sul-Americana. Ao todo, 71 pessoas morreram e apenas seis sobreviveram.