Na sede da CBF, no Rio de Janeiro, Fernando Diniz foi apresentado nesta quarta-feira (5) como novo técnico interino da seleção brasileira.
O treinador vai conciliar o trabalho no Fluminense e pela ‘Amarelinha’, com quem terá contrato de um ano, até Carlo Ancelotti deixar o Real Madrid em meados de 2024.
“Vou ter que fazer uma convocação e tomar as decisões. E a ética que tenho que vai pautar minhas decisões. E as pessoas vão avaliar conforme o juízo de cada um. Eu que tenho que pensar o que devo pensar e deliberar sobre minhas decisões. Estou extremamente tranquilo, e nesse ponto a CBF apontou a pessoa certa”, disse.
“A ética tem a ver com a pessoa que vai tomar as decisões. Se as pessoas presumem que vai ter conflito de interesse, vai dizer que não tenho ética. Se eu tomasse minhas decisões com base naquilo que pensam, não faria nada no futebol. Porque minha carreira é muito mais recheada de críticas do que de elogios por causa da minha maneira de enxergar o mundo”, completou.
O primeiro desafio de Diniz com a seleção será no dia 4 de setembro, contra a Bolívia, em casa, pela abertura das Eliminatórias Sul-Americanas. A data Fifa ainda terá outro jogo no dia 12 do mesmo mês, diante do Peru, em Lima.
Depois, serão mais quatro partidas pela mesma competição em 2023: Venezuela (em casa) e Uruguai (fora), em outubro, Argentina (em casa) e Colômbia (fora), em novembro.
“É uma mistura de alegria e honra poder estar aqui. Ser escolhido, ter sido convocado para essa missão de treinar a seleção brasileira. Um sonho que se realiza. Pretendo, como fiz em todos os lugares, dedicar a vida a servir o futebol na seleção brasileira”, destacou o técnico de 49 anos.