A edição 2023 do rali Dakar, disputado na Arábia Saudita e considerado o maior do mundo, tem, pela primeira vez, uma pilota brasileira. Natural de Blumenau, Pâmela Bozzano, de 33 anos, compete na categoria protótipos leves, ao lado do navegador Carlos Sachs.
Pâmela foi atleta de marcha atlética e participa de eventos de rali desde 2020. No ano passado, ela venceu os ralis RN1500 e Jalapão, além do tradicional Rally dos Sertões, este último com o marido, Ênio Bozzano, como navegador.
“Meu esposo me perguntou se não queria ser navegadora dele. Eu gostei da ideia, mas logo percebi que queria acelerar, frear… Pilotar mesmo. Ele gostou da ideia, me incentivou e arrumou um carro para testar. Tempos depois, fomos para o Jalapão, um deserto no Tocantins, disputar minha primeira corrida”, recorda a pilota.
Antes da catarinense, a jornalista carioca Leilane Neubarth fez história em 1999, ao ser a primeira brasileira a competir no Dakar. Na ocasião, Leilane foi navegadora de uma tripulação que tinha André Azevedo como piloto e o tcheco Tomas Tomecek como mecânico.
Pâmela é uma das 51 mulheres inscritas no Dakar. A França, com 12 participantes, é o país com mais representantes. A categoria da catarinense, por sua vez, é a que tem mais corredoras, com dez.
Restando três dias para o fim desta edição do Dakar, Pâmela e Carlos estão em 34º lugar da classificação dos Protótipos Leves. Na etapa desta quinta-feira (12), em que foram percorridos 427km, eles ficaram na 27ª colocação.
*Fonte: Agência Brasil