A Comissão Nacional de Clubes se reuniu na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para tratar de uma possível implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro a partir de 2025.
Representantes do Fluminense, São Paulo, Fortaleza, Internacional, Vasco, Flamengo e Palmeiras, da Série A, além de dois da Série B e um da Série C, que não foram revelados, participaram da reunião.
Foi a primeira conversa sobre o assunto que tem ganhado força nas últimas semanas após declarações dos presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, e do Botafogo, John Textor. Uma nova reunião será marcada para o avanço do processo, que teria o principal objetivo de manter a competitividade no país.
“Acho que só neste ano eles já investiram 75 milhões de euros (cerca de R$ 450 milhões), ou seja, aproximadamente o número que você apresentou como sendo desde 2021. Isso para um clube que teve um faturamento de R$ 322 milhões no ano passado. Sejam bem-vindos aos tempos de SAF sem fair play financeiro”, disse Landim em um grupo de WhatsApp.
“É sabido que gosto e respeito o Rodolfo (Landim), e é verdade que acredito na ideia de trazer o fair play financeiro para o Brasil, mas posso confirmar que nossas receitas aumentaram de forma tão significativa que nossos níveis salariais atuais estão em apenas 45% das receitas. Isso está bem abaixo do limite de 75% imposto pelo fair play financeiro. Portanto, está claro que essa versão do Botafogo ainda seria possível se as regras europeias do FFP fossem aplicadas no Brasil”, declarou Textor.