Um homem de 27 anos abriu fogo e matou quatro pessoas em um prédio de luxo de Nova York, nos Estados Unidos, que abriga empresas como Blackstone, KPMG e Deutsche Bank, além da sede da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL, na sigla em inglês).
A maior liga do esporte no mundo, aliás, era o principal alvo do atirador, reconhecido como Shane Tamura, de 27 anos, que depois se matou atirando no próprio peito no 33º andar do arranha-céu da Park Avenue.
Em entrevista nesta terça-feira (29), o prefeito da cidade, Eric Adams, revelou que Tamura deixou um bilhete culpando a NFL por uma doença neurodegenerativa encefalopatia traumática crônica, contraída enquanto ele jogava futebol americano no ensino médio.
Segundo trechos divulgados pela polícia, a carta também fazia duras críticas à NFL e acusava a liga de esconder os perigos do esporte em nome do lucro. No bilhete, ele disse “sinto muito” e pediu que seu cérebro fosse estudado, segundo a mídia americana.
Ao entrar no edifício, Tamura atirou contra o policial, baleou uma mulher que tentava se proteger, atingiu um segurança que se escondia atrás da mesa de vigilância, além de outro homem que estava no saguão.
Depois, ele pretendia chegar na sede da NFL, que fica no 5º andar, mas pegou elevador errado e subiu até o 33º andar, onde acabou nos escritórios da Rudin Management, empresa imobiliária proprietária do edifício, e matou outra mulher.