Por anos e anos os torcedores dos clubes brasileiros conviveram com as notícias que seu jogador importante ou seu treinador tinham uma oferta do mundo árabe. Agora até os torcedores do Real Madrid tem que lamentar a saída de um jogador melhor do mundo para a Arábia Saudita.
O trabalho de países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar não é recente, tanto que o último até recebeu a última Copa do Mundo. Os times são fortes e têm conquistado a importante Champions League da Ásia, competição com grande apelo e presença nas melhores casas de apostas do mercado.
A atenção dada a esse torneio e até às ligas nacionais desse país cresceu muito e sites como o Academia de Apostas começaram a dar atenção aos jogos, especialmente com a chegada de Cristiano Ronaldo ao Al-Nassr.
Meses depois da ida do português para o Mundo Árabe, Karim Benzema surpreendeu e decidiu fazer o mesmo, escolhendo o Al-Ittihad. O atacante francês foi uma surpresa maior porque Ronaldo passou por Juventus e Manchester United depois do Real Madrid e teve problemas, especialmente na Inglaterra, que limitaram suas opções no mercado europeu.
Já Benzema estava estável no Real Madrid e em 2022 foi Bola de Ouro e campeão da Champions League pelo clube merengue.
Falando em um jogador de qualidade que também teve um caminhão de dinheiro jogado em sua direção, Lionel Messi teria uma oferta do Al-Hilal de 400 milhões de euros por temporada, um valor sem precedentes na história do futebol mundial. Ele acabou escolhendo o Inter Miami dos Estados Unidos, mas tem contrato com o governo da Arábia Saudita para promover o turismo e a imagem do país.
Brasileiros já conhecem a rota
Romarinho, Marcelo Grohe, Talisca, Michael… são vários os jogadores que estão na Arábia Saudita. Lá atrás, na primeira temporada da liga saudita de forma profissional, Rivellino deu o ar da graça para mostrar sua canhota única. Seu treinador era Mário Jorge Lobo Zagallo.
A exportação de jogadores e treinadores para os países do Oriente Médio é generalizada: grandes estrelas (mais em fim de carreira) e treinadores de renome recebem grandes propostas. Mas também jogadores jovens e treinadores de segundo escalão também são chamados e podem crescer nesse mercado.
O principal país hoje é a Arábia Saudita, que tinha fama de não pagar o que era acertado, mas hoje isso mudou. A liga saudita não só tem grandes jogadores e um investidor de peso na família real, mas também a atenção global. Direitos televisivos começam a ser vendidos para outros países e casas como a Bet365 estão criando mercados para os jogos.
A partida entre o Al-Hilal e o Al-Nassr gerou grande atenção do mundo dos esportes e poderia ainda mais se Messi tivesse escolhido rivalizar com Ronaldo. Os mercados de apostas para esses jogos são similares aos do Campeonato Brasileiro ou das principais ligas europeias.
Vai dar certo?
Com tanto dinheiro sendo investido é de se imaginar que o plano seja crescer de forma sustentável pelos próximos anos e criar uma cultura de futebol.
Um exemplo negativo recente é o futebol da China, que também pagou caríssimo por estrelas do futebol europeu em fim de carreira, além de treinadores, e não conseguiu fazer o futebol crescer no país de forma considerável. Hoje a liga deu vários passos para trás.
O Japão é um exemplo positivo: no fim dos anos 80 o país se abriu para o mundo e levou vários jogadores brasileiros, com Zico sendo o nome mais importante. Até hoje o Galinho é um ídolo do Kashima Antlers.
Os países árabes e do Norte da África são apaixonados por futebol e contam com grandes torcidas. Os times dos territórios do Golfo Pérsico têm fundos infinitos e os bilionários estão chamando a atenção com compras como a do Newcastle. Agora, o investimento que dará frutos é nas categorias de base e revelação de talentos, para não depender apenas de grandes somas dadas ao futebolista do momento.
Saiba como baixar o app da Bet365 e fazer apostas na liga saudita e na Champions League da Ásia.
