A liga independente de clubes no futebol brasileiro começa a ganhar forma. Representantes dos 40 clubes das Séries A e B do Brasileirão se reuniram e ouviram propostas de grupos interessados no negócio.
Um deles é liderado pelo advogado Flavio Zveiter e por Ricardo Fort, ex-executivo da Coca-Cola, que prometeu 500 milhões de euros (mais de R$ 3 bilhões em valores atuais) em um aporte inicial para começar os trabalhos da liga.
Outras ideias vieram dos executivos da consultoria internacional KPMG e o advogado Pedro Trengrouse, que também prometem um aporte que possa chegar à casa dos R$ 3 bilhões em captações de receitas para os times.
A diferença entre ambos está nas questões técnicas de um novo Brasileirão e na participação de clubes no projeto.
Distribuição da verba
A divisão de receitas seria dividida em 81,5% para os clubes da Série A, enquanto os da segunda divisão dividiriam 18,5% do aporte inicial.
Seriam respeitados seis critérios: maior número de títulos e vice-campeonatos, presença na primeira divisão, pontos acumulados na primeira divisão, tamanho da torcida em pesquisa recente, público pagante em média de temporadas recentes e divisão atual.
Nas receitas operacionais, a distribuição seria a seguinte:
Televisão aberta e fechada
- 50% iguais para todos os clubes da divisão
- 50% condicionados à posição na tabela
Pay-per-view
- 70% condicionados à quantidade de assinantes
- 30% iguais para todos os clubes da divisão
Internacional
- 40% iguais para todos os clubes da divisão
- 30% condicionados à posição na tabela
- 30% de acordo com “fama” (medida por pesquisa)
Nos patrocínios, as receitas seriam divididas de maneira totalmente igualitária, ou seja, 100% iguais para todos os clubes da divisão. A principal propriedade comercial seriam as placas de publicidade nos arredores do campo.
Campeonatos remodelados
As Séries A e B passariam a ser disputados primordialmente aos fins de semana – de preferência, primeira divisão aos domingos e segunda aos sábados.
Copa do Brasil e Libertadores ocupariam os meios de semana, como geralmente já acontece.
Na ‘Primeirona’, apenas três clubes seriam rebaixados ao invés de quatro. O primeiro e segundo colocados na Série B subiriam automaticamente, enquanto terceiro e quarto disputariam a última vaga em um playoff.
Há também o plano ter uma pausa no meio da temporada, possivelmente em julho, para que clubes brasileiros possam fazer excursões e amistosos internacionais.
Os Estaduais não seriam extintos, mas passariam a ser disputados por equipes Sub-20 – pelo menos entre participantes da liga.
Fonte: ge e Espn
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