Tendo iniciado em Los Angeles nos Estados Unidos, em 1983, o Proerd marca a didática e finalidade de quem os criou: “Afastar as crianças e jovens das drogas”. Assim, suas adaptações à cultura no Brasil não mudam seus objetivos, mas contribuem para um novo contexto, onde há mais informações sobre o tema do que se tinha quando foi criado no país de origem.
Um exemplo das adaptações está associado ao número de lições do programa, iniciou com 20 lições, passou para 14, e hoje tem 10, porém, sempre focado na prevenção sobre os comportamentos que podem levar os jovens e adolescentes às drogas
foto: divulgação Polícia Militar
Por meio de um programa que gerencia o Proerd, há um registro de todos os alunos que passaram pelo programa. Os instrutores têm acesso a esta informação por meio de um programa via internet, gerenciado pela coordenação sediada na capital do Estado, Florianópolis.
Atualmente, em Santa Catarina o número de estudantes que passaram pelo Proerd passa de 1, 6 milhão de crianças. Em Jaraguá do Sul, são 89.401 jovens formados desde que as atividades iniciaram, ao final da década de 1990. A cidade, por ser a maior do Vale do Itapocu, contempla o maior número de estudantes formados da região.
Foto: divulgação Polícia Militar
Ainda de acordo com o tenente-coronel João Carlos Kuze, comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, em Jaraguá do Sul, entre as frentes do Proerd, o programa já atuou com uma extensão que contemplava o Proerd Kids até o Proerd Pais, mas que entre as dificuldades encontradas para a continuidade dos trabalhos a maior delas sempre foi a falta de efetivo.
“A estratégia Proerd dentro do ciclo ordem pública tem a ver com a ponta da prevenção. O quartel com as portas abertas recebe as pessoas da comunidade para que possam conhecer suas mais variadas atividades”, lembra o coronel.
Foto: divulgação Polícia Militar
Para o comandante estas ações reforçam ainda uma filosofia de polícia comunitária, acessível aos cidadãos, que permite também a desconstrução do estereótipo policial que age apenas para reprimir as pessoas. Inserido na sociedade, ele atua para o bem comum.
Foto: divulgação Polícia Militar