Zé Gotinha: história e evolução da vacinação contra Poliomielite no Brasil

Foto: Prefeitura de Lages

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

15/06/2024 - 13:06 - Atualizada em: 15/06/2024 - 13:36

Zé Gotinha, ícone da vacinação no Brasil, surgiu nos anos 80 como símbolo da luta contra a poliomielite, epidemia provocada pelo poliovírus selvagem. Inicialmente, a prevenção se dava por duas gotas administradas oralmente. Atualmente, o esquema de imunização evoluiu para incluir doses injetáveis contra a paralisia infantil.

Seguindo o calendário nacional, as três primeiras doses contra a pólio são injetáveis, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida. Posteriormente, duas doses de reforço são administradas oralmente aos 15 meses e aos 4 anos de idade, conforme orientação do Ministério da Saúde. Durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite, todas as crianças menores de 5 anos devem ter sua caderneta de vacinação checada anualmente, mesmo que o esquema esteja completo.

Em 2024, o Brasil iniciará a transição gradual da vacina oral para a versão injetável inativada, que será utilizada também como dose de reforço aos 15 meses. Esta mudança, aprovada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização, visa aumentar a eficácia do esquema vacinal baseada em novas evidências científicas.

Apesar da modernização, Zé Gotinha continuará sendo um símbolo na conscientização sobre vacinação, participando ativamente das campanhas governamentais. Desde 1989, o Brasil não registra casos de poliomielite, embora as coberturas vacinais tenham oscilado abaixo da meta de 95% nos últimos anos, como em 2022, quando atingiram 77,19%.

Acompanhe as atualizações sobre a vacinação e a importância de Zé Gotinha nas próximas campanhas de imunização no Brasil.

Notícias no celular

Whatsapp

Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).