VOTE! Jaraguaense quer representar a cidade em concurso de drag queens

Foto Vinni Saadh/Arquivo Pessoal

Por: Elissandro Sutil

13/08/2018 - 12:08 - Atualizada em: 13/08/2018 - 12:24

Se tem concurso rolando, provavelmente tem um jaraguaense no meio. Porque, vou te contar, a galera daqui é empenhada mesmo! E por falar nisso, tem um artista da cidade ansioso para representar a cidade em um concurso animadíssimo de drag queens.

Estamos falando do Patrick Vinicius Fernandes, de 21 anos, que adotou a drag Vinni Saadh como sua personagem. E é com ela que ele quer representar Jaraguá do Sul nesse evento.

O 1007 Festival 2018 está sendo promovido pela 1007 Delivery de Florianópolis, e é um festival que vai trazer shows nacionais e uma competição de performances com drag queens, a batalha de Lipsync.

Mas para chegar a essa batalha, a Vinni precisa do seu, do meu, do nosso voto! É preciso que ela fique entre as cinco participantes mais votadas até o dia 19 de agosto, para subir ao palco. E, claro, quem ganhar a batalha, será coroada com premiação especial.

Foto Vinni Saadh/Arquivo Pessoal

Para votar na drag aqui de Jaraguá do Sul, é só acessar a página do evento e deixar seu voto na enquete para a “Vinni Saadh”. E você também pode conferir um pouquinho do talento dela no Facebook

O evento vai receber nomes importantes da cultura pop e funk nacional, como Valesca Popozuda, MC Loma e as Gêmeas Lacração, Iza e outros.

A personagem e vida drag

A escolha do nome da personagem Vinni Saadh tem tudo a ver com o que o Vinni é e quer representar. Ele escolheu não dar um gênero para ela, para simbolizar uma quebra de gênero, caracterizando tanto o masculino como o feminino.

Nas performances a drag Vinni é uma cantora e muito talentosa, por sinal. Confira!

“Ser drag é um outro estado de espírito. Me ajudou muito com a autoestima e autoconfiança. É sensacional assumir essa outra personalidade e ser essa rainha que todo mundo elogia”, comenta.

Mas e o preconceito? Essa foi uma das perguntas que fizemos para o jaraguaense e a resposta foi muito diferente do que imaginávamos. “O preconceito rola, às vezes, muito mais no mundo gay do que no hetero. Sofremos muito com a energia negativa e mensagens de ódio. É preciso ser forte para seguir”, complementa.

E para tentar mudar alguns pensamentos e cenários aqui da região, Vinni acredita que o reconhecimento em um concurso como este pode abrir a mente de muitas pessoas.

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