De forma geral, a população brasileira lê muito pouco, infelizmente. Uma pessoa boa leitora não é definida apenas pelo volume de leitura, mas pela capacidade de compreender, refletir e aplicar os conhecimentos adquiridos. Ser uma boa leitora envolve selecionar conteúdos diversificados e de qualidade, além de cultivar o hábito de questionar e buscar mais informações sobre o que foi lido. Para isso, é fundamental ter disciplina, curiosidade e um ambiente favorável à prática.
Em termos de volume, a recomendação pode variar dependendo do tempo disponível e dos objetivos pessoais. Estudos sugerem que 15 a 30 minutos diários de leitura já são suficientes para criar um hábito consistente e gerar impactos positivos. Isso pode significar a leitura de 20 a 30 páginas por dia, o que, ao longo de um mês, pode resultar na conclusão de um ou dois livros. No entanto, mais importante que a quantidade é a regularidade e a profundidade da leitura.
Os benefícios de uma prática leitora ativa são imensos, especialmente quando comparados a quem não lê. Ler regularmente melhora a capacidade cognitiva, expande o vocabulário, estimula o pensamento crítico e a criatividade, além de proporcionar maior empatia, pois permite que os leitores vivenciem outras perspectivas e culturas. A leitura também fortalece a memória, reduz o estresse e aumenta a concentração, habilidades essenciais tanto no âmbito pessoal quanto profissional.
Por outro lado, quem não lê pode enfrentar limitações no desenvolvimento do pensamento analítico e na resolução de problemas. A falta de leitura também pode levar a uma menor capacidade de comunicação e dificuldade em interpretar informações no dia a dia. Assim, criar e manter o hábito da leitura não apenas enriquece o indivíduo, mas também fortalece sua participação na sociedade.