Você sabe quais são as 7 maravilhas do mundo moderno?

Cristo Redentor, inaugurada em 1931, é uma das maravilhas do mundo | Foto: Reprodução/NationalGeographicBrasil

Por: Ewaldo Willerding Neto

03/09/2024 - 10:09 - Atualizada em: 03/09/2024 - 10:15

As 7 maravilhas do mundo moderno são monumentos de imensa importância cultural e arquitetônica, reconhecidos globalmente por sua grandiosidade. Essas maravilhas são uma homenagem às realizações da humanidade em diferentes épocas e regiões, destacando a diversidade e o esplendor do patrimônio mundial.

A seleção desses monumentos ocorreu através de um processo de votação internacional conduzido pela New7Wonders Foundation, permitindo que o público participasse da escolha. Confira as 7 maravilhas do mundo moderno:

Grande Muralha da China (China)

Foto: Reprodução/NationalGeographicBrasil

A Muralha da China começou a ser construída em 220 a.C, a partir das ordens de Qin Shihuang, imperador chinês daquela época. A mesma foi finalizada somente no século XVI. A muralha foi erguida em razão da grande incidência de invasões dos povos do norte vindos da Mongólia e da Manchúria.

Um dos principais, senão o mais importante, exemplos de aplicação de conhecimentos de engenharia é a Muralha, imensa construção arquitetônica que possui aproximadamente 8.851,8 quilômetros de extensão, 7,5 metros de altura e 3,75 metros de largura, é considerada como uma das mais fantásticas obras construídas pelo homem, hoje é reconhecida como uma das sete maravilhas do mundo.

Cristo Redentor (Brasil)

Foto: Reprodução/NationalGeographicBrasil

Os criadores do Cristo Redentor são o desenhista Heitor da Silva Costa, o pintor Carlos Oswald e o escultor Maximiliam Paul Landowsky, que esculpiu a cabeça e as mãos do monumento.

O Cristo Redentor encontra-se de braços abertos, formando uma cruz, e tem 38 metros de altura, o que equivale a um edifício de 13 andares. Desse total, 30 metros são do monumento e oito do pedestal. Cada braço tem área de 88 metros quadrados e o pé mede 1,35 metro. Somente a cabeça pesa 30 toneladas.

A estátua foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1931 e conta até hoje com a presença de peregrinos, e turistas, do mundo todo.

Machu Picchu (Peru)

Foto: Reprodução/Aventura na História

Machu Picchu é uma cidadela Inca que fica no alto da Cordilheira dos Andes no Peru, acima do vale do rio Urubamba. Construída no século XV e posteriormente abandonada, ela é conhecida pelas sofisticadas muralhas de pedra contínuas, cujos imensos blocos foram unidos sem o uso de argamassa, pelas construções intrigantes que levam em conta o alinhamento dos astros e pelas vistas panorâmicas. A antiga utilidade dessas construções segue sendo um mistério.

Subir a montanha Machu Picchu é alcançar uma das melhores vistas panorâmicas do Peru. A trilha inclui 1600 degraus de pedra e começa sendo larga, com uma leve inclinação. Oferece vistas ainda mais impressionantes que as da Montanha Huayna Picchu, mas leva o dobro do tempo para alcançar seu cume.

Chichén Itzá (México)

Foto: Reprodução/Unesco

A grande pirâmide de El Castillo (também chamada de Pirâmide de Kukulcán) é a maior e mais importante estrutura de Chichén Itzá, a antiga cidade maia-tolteca localizada onde atualmente está a península de Yucatán, no México.

Chichén Itzá era um polo urbano importante dos maias na planície norte no início (600-900) e no final (cerca 800-900) do período clássico e também no início do período pós-clássico (cerca de 900-1200).

Segundo um artigo publicado pela revista Arqueología Mexicana, a pirâmide tem 55,5 metros de comprimento e uma altura de 30 metros. No entanto, existem duas outras camadas no seu interior, uma das quais esconde um poço natural.

Coliseu (Itália)

Foto: Reprodução/Aventura na História

Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, é um anfiteatro oval localizado no centro da cidade de Roma, capital da Itália. Construído com tijolos revestidos de argamassa e areia, é o maior anfiteatro já construído e está situado a leste do Fórum Romano.

A construção começou sob o governo do imperador Vespasiano em 72 d.C. e foi concluída em 80 d.C., sob o regime do seu sucessor e herdeiro, Tito. Outras modificações foram feitas durante o reinado de Domiciano (81-96). Estes três imperadores são conhecidos como a dinastia flaviana e o anfiteatro foi nomeado em latim desta maneira por sua associação com o nome da família (Flavius).

O Coliseu poderia abrigar, estima-se, entre 50 mil e 80 mil espectadores, com uma audiência média de cerca de 65 mil pessoas.[7][8] O edifício era usado para combates de gladiadores e espetáculos públicos, tais como simulações de batalhas marítimas.

Petra (Jordânia)

Foto: Pixabay

Petra é um famoso sítio arqueológico no deserto do sudoeste da Jordânia. Datada, sensivelmente, de 300 a.C., era a capital do Reino Nabateu. Com acesso através de um pequeno desfiladeiro chamado Al Siq, contém túmulos e templos esculpidos em penhascos de arenito rosa, os quais originaram a alcunha de “cidade rosa”. A estrutura mais conhecida será talvez o Al Khazneh, com 45 metros de altura, que é um templo com uma fachada ornamentada de estilo grego também conhecido como o Tesouro.

Acredita-se que a grandiosa Petra estava perdida para o mundo ocidental até sua redescoberta no século XIX por Johann Ludwig Burckhardt, um explorador suíço. Ele se disfarçou como um árabe e conseguiu infiltrar-se na cidade protegida.

Taj Mahal (Índia)

Foto: Pixabay

O Taj-Mahal é um mausoléu situado em Agra, na Índia, sendo o mais conhecido dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. A origem do Taj Mahal está ligada ao interesse pessoal do imperador mongol Shan Jahan, que decidiu construir um grande mausoléu em homenagem à sua terceira esposa, chamada Aryumand Banu Begam. A construção foi efetivada por ele em razão da morte da sua esposa, depois de ela dar à luz o décimo quarto filho do casal.

O termo “Taj”, de origem persa, significa “coroa”, e “Mahal” significa “primeira dama do palácio”, portanto, o Taj Mahal faz referência à “coroa de Mahal”, relembrando o apelido da esposa. O monumento foi construído por cima do túmulo dela, ao lado do rio Yamuna, o segundo maior rio do norte da Índia.

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.