Vídeo: 10 mil mudas nativas são plantadas para recuperar mata às margens de rio em Jaraguá do Sul

Por: Elissandro Sutil

21/05/2020 - 14:05 - Atualizada em: 21/05/2020 - 14:49

Somando o plantio de quase 10 mil mudas nativas para a recuperação da mata ciliar em lotes lindeiros ao Rio Itapocu, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) estuda outra área a ser contemplada.

“Muitos parceiros têm manifestado interesse no plantio em locais não atendidos pelo projeto”, explica a Coordenadora de Qualidade e Meio Ambiente do Samae, Alessandra Stinghen.

Desde março de 2019 houve a recuperação de uma área de 91.027 metros quadrados e construídos 2.255 metros quadrados de cerca para proteção.

O projeto previa a recuperação da mata entre a ponte Abdon Batista até a divisa com Corupá, totalizando 364 lotes, num investimento de R$ 679 mil.

Entre as espécies utilizadas, pode-se citar ingá, araçá, aroeira, paineira e tucaneiro.

Foto Divulgação/PMJS/Samae

A proposta socioambiental tem parceria do Samae, Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) e apoio do Ministério Público de Santa Catarina.

À Fujama coube o fornecimento das mudas e suporte técnico e o Samae executou e cuida da manutenção dos espaços.

O Programa de Revitalização da Mata Ciliar implantou a ação ambiental para a melhoria da qualidade e regularização hídrica da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu por meio de Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).

O Rio Itapocu é fonte de captação de água para cerca de 70% da área urbana de Jaraguá do Sul.

Por que recuperar a mata ciliar?

A mata ciliar, formação vegetal localizada nas margens de corpos d’água é considerada Área de Preservação Permanente (APP) pelo Código Florestal e representa diversas funções ambientais.

A mata faz com que a água da chuva não escoe sobre a superfície do terreno, aumentando a infiltração e consequentemente o armazenamento do lençol freático.

Ela também representa proteção natural contra o assoreamento. Sem ela, a erosão das margens leva terra para dentro do rio e os sólidos em suspensão trazem prejuízos ecológicos, dificuldade no tratamento de água e entupimento de tubulações de captação.

 

Fonte: Samae

 

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