A maior trilha do Brasil, com mais de 3,8 mil quilômetros, e uma das maiores do mundo – seria a quarta maior se estivesse na lista das sete maiores do mundo – passa pelo Norte de Santa Catarina. Intitulado Caminhos da Mata Atlântica, o projeto vai do Rio de Janeiro com destino ao Rio Grande do Sul, passando por São Paulo, Paraná e SC.
Ao chegar no Estado, pelo litoral, a “megatrilha” avança em direção ao interior catarinense, passando pelos municípios de Itapoá, São Francisco do Sul, Balneário Barra do Sul, Araquari e Joinville. Depois de avançar mais por outras cidades, desce pelo centro de SC e encaminha-se para Florianópolis.
Segundo Anna Carolina Lobo, coordenadora do Programa Mata Atlântica e Marinho da ONG WWF-Brasil, cerca de 80% do trajeto já pode ser percorrido.
O caminho, que começa no Rio de Janeiro, só termina na divisa com o Rio Grande do Sul, no Parque Nacional dos Aparados da Serra.
O percurso está sendo feito com a liderança da WWF-Brasil e o apoio do ICMBio, CBME, Abeta, federações de montanhistas regionais, órgãos estaduais e grupos locais.
A iniciativa busca promover o turismo sustentável e é também uma maneira de aprimorar o sistema de trilhas e as opções de lazer ao ar livre, aproximar as pessoas da Mata Atlântica e promover a importância das áreas protegidas para a economia, o lazer e a saúde.
Conexão com a natureza
O traçado vai conectar trilhas e travessias, muitas já existentes e algumas históricas.
Alguns trechos foram implantados ou sinalizados por parceiros, gestores ou terceiros, como é o caso de trilhas em Florianópolis (SC), Caminho de Itupava (PR), a TransPetar (SP), e a Volta da Juatinga, a Transcarioca e o Caminhos da Serra do Mar (RJ), entre outras.
O projeto já promoveu diversos encontros e eventos. Saiba mais através do site.
Objetivos
- Estimular a cultura de vida ao ar livre por meio do uso de trilhas
- Promover a estruturação das trilhas nas áreas naturais
- Gerar na sociedade um sentimento de pertencimento à Mata Atlântica
- Engajar a sociedade na proteção da Mata Atlântica
- Ampliar as oportunidades de visitação em unidades de conservação
- Promover a recuperação da Mata Atlântica
Veja a trilha completa abaixo:
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