Uísque Macallan é vendido em leilão pelo valor recorde de R$ 4,29 milhões

Por: OCP News Jaraguá do Sul

05/10/2018 - 00:10 - Atualizada em: 05/10/2018 - 11:43

Um colecionador particular da Ásia, de identidade não revelada, acabou de arrematar uma garrafa de Macallan Valerio Adami, um single malt de 60 anos, por mais de US $ 1,1 milhão (cerca de R$ 4,29 milhões). A título de comparação, o preço pago pelo ‘Santo Graal’, como é descrito o destilado, seria suficiente para comprar três Rolls-Royce modelo Phantom. O leilão feito pela histórica Bonhams, aconteceu em Edimburgo, capital escocesa, na última quarta-feira (03).

O uísque destilado em 1926 foi engarrafado posteriormente, em 1986. Segundo Martin Green, especialista em uísque da casa de leilões Bonhams, de Londres, citado pelo The New York Times, “é uma das mais raras e desejáveis garrafas já produzidas”. Agora, é também a detentora do recorde mundial de valor atingido em leilões por esta bebida.

Esta garrafa é especial e significativa pela sua mistura de raridade, aparência vintage e arte. Existe apenas uma dúzia com o seu design no mundo e essa é a de número cinco. O rótulo foi desenhado pelo artista italiano Valerio Adami, em edição extremamente limitada. Uma caixa de madeira faz parte do produto final.  Adami é um pintor formado na Accademia di Brera, em Milão, com trabalhos destacados em Paris e Londres. Sua arte tem influência da Pop Art.

“O Macallan 1926 de 60 anos foi descrito como o Santo Graal do uísque”, disse Green. “Sua raridade e qualidade excepcionais o colocam em uma liga própria, e os colecionadores de uísque mais sérios do mundo aguardarão pacientemente por muitos anos por uma garrafa chegar ao mercado”.

O especialista comentou ainda que, como a garrafa é rara, é improvável que seu novo proprietário beba uma gota de sua nova compra. “Obviamente não sabemos o que vai acontecer, mas qualquer um que gastar cerca de um milhão de libras por uma garrafa de uísque pode se dar ao luxo de beber”. “Mas é um objeto de beleza por si só – quase uma peça de museu.”