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Streamer Cellbit abre processo contra 217 contas no Twitter. Entenda

Reprodução/Twitter

Por: Pedro Leal

24/02/2024 - 08:02 - Atualizada em: 25/02/2024 - 09:44

O streamer e influenciador Rafael “Cellbit” Lange entrou com uma ação na justiça contra 217 contas do X, antigo Twitter, pedindo a remoção de 271 posts desses usuários.

As informações são do portal Showmetech.

O processo diz respeito à publicações com “conteúdos de ódio” contra o streamer, que se pronunciou após ser acusado pela ex-namorada de assédio sexual.

A remoção dos posts foi determinada após a quebra de sigilo do caso.

Em sua conta do Twitter, Cellbit postou um documento com 19 páginas relatando a convivência amorosa com sua ex-namorada Flávia Eloisa Gato, mais conhecida como Sayuri.

No texto, o influenciador nega as acusações de Sayuri, que vieram à tona após ele ser indicado ao prêmio internacional The Streamers Awards.

No texto, Cellbit afirma que se manteve calado por sete anos desde o término – o casal esteve junto por dois anos.

Ele afirma que Flávia Sayuri era manipuladora e tinha comportamentos típicos de uma mitomaníaca, e que mesmo após o término, ocorrido em 2017, Sayuri continuava agindo para prejudicar sua vida.

Ele acrescenta que já foi traído e que, durante os anos que se seguiram, buscou não rebater as acusações de Flávia para não expor seu relacionamento pessoal.

Cellbit usa de várias capturas de tela do Whatsapp para tentar corroborar seus argumentos. Ele afirma ser assexual e diz que nunca apresentou comportamento violento contra a ex.

Afirma, ainda, que sua orientação sexual afetou drasticamente o seu namoro, e que foi forçado a ter relações sexuais contra a sua vontade.

O streamer cita ainda ter sofrido abuso aos nove anos de idade e comenta que a ex não teve consideração pelo trauma sofrido na infância — tema delicado e que, segundo ele, foi citado nas acusações por parte dela.

“Fui abusado sexualmente quando tinha 9 anos pela minha vizinha quando eu morava no interior, e ela sabe disso. Essa é uma história que eu evitava ao máximo expor, nunca tive coragem de sequer contar isso para minha mãe. Foi algo que me deixou traumas gigantescos e que ainda é muito difícil de falar sobre”.

O pronunciamento foi publicado no Google Drive; no Link, ele pode ser conferido na íntegra.

O processo iniciado pelo streamer foi aberto após uma série de postagens acusando-o de espancar a ex, de tê-la mantido sob cárcere e até de pedofilia.

João de Senzi, advogado que atua em defesa de influenciadores e youtubers, divulgou a lista com os links das contas processadas pelo streamer. Ele também publicou um vídeo em seu canal do YouTube falando sobre o aspecto jurídico do caso.

O vídeo foi divulgado após a quebra de sigilo do processo, por meio de determinação do juiz que trata o caso. O processo movido por Cellbit é por danos morais.

 

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).