Sonora Brasil: Museu Emílio da Silva recebe projeto de música brasileira nos dias 10, 11 e 12

Por: Elissandro Sutil

08/12/2016 - 11:12 - Atualizada em: 08/12/2016 - 11:35

Nos próximos dias 10, 11 e 12, o projeto Sonora Brasil terá o Museu Histórico Emílio da Silva como palco principal. A iniciativa tem como objetivo desenvolver o gosto do público pela música produzida no país.  Apoiada pelo SESC, a ação possibilita o contato dos espectadores com a diversidade da música brasileira.

O projeto, que circula por todo o país, se propõe a despertar um olhar crítico sobre a produção e os mecanismos de difusão de música no Brasil. As apresentações são essencialmente acústicas, valorizando a qualidade das obras e de seus intérpretes.

Por aqui, as apresentações acontecem no Museu Histórico Emílio da Silva, que fica na Praça Ângelo Piazera, Av. Mal. Deodoro da Fonseca, nº 247, bairro Centro. A entrada é gratuita em todos os dias.

Confira a programação do projeto Sonora Brasil em Jaraguá do Sul:

Cantadeiras do Sisal e Aboiadores de Valente (BA)

Dia 10 de dezembro às 18h

Apresentação do grupo formado por seis mulheres e dois homens da região de Valente, na Bahia. O repertório das cantadeiras, entoado durante a produção do artesanato, é formado por cantigas conhecidas desde a infância e outras de uma memória mais recente. Já o aboio “pé duro” é a ferramenta de trabalho dos aboiadores e as toadas são sua companhia das horas de descanso no campo.

Quebradeiras de Coco Babaçu (MA/PA/PI/TO)

Dia 11 de dezembro às 18h

O grupo é formado por oito mulheres que trabalham na quebra do coco babaçu e também exercem um importante papel de liderança na defesa e valorização do trabalho das quebradeiras. São cânticos entoados com voz firme e potente, e marcados pelo ritmo do machado e do porrete. As letras refletem uma postura crítica e questionadora diante das condições de vida das trabalhadoras.

Ilumiara (MG)

Dia 12 de dezembro às 19h

Formado por cinco músicos pesquisadores de diversas vertentes do tema, o grupo Ilumiara (MG) é único que não está relacionado a uma prática da tradição. O grupo traz em seu espetáculo a contextualização histórico-social dos cantos de trabalho no Brasil e interpreta vissungos, cantigas de ninar, canto de lavadeiras, entre outros, em arranjos elaborados a partir de uma visão estética contemporânea.

Confirme a sua presença no evento do Sonora Brasil em Jaraguá e participe!

Fonte: SESC e Sonora Brasil