Além do segundo turno eleitoral, o domingo (28) em Joinville será de estreia. Desembarca por aqui, pela primeira vez, o Sonora, festival surgido há dois anos para dar visibilidade e legitimar a presença da mulher compositora no cenário musical brasileiro. Da hashtag #mulherescriando, concebida pela musicista Deh Mussulini, o projeto se espalhou e chegou a Santa Catarina, onde já acontecia em Florianópolis, Itajaí e Criciúma.
Agora é a vez de Joinville, no galpão da Ajote, no mesmo processo usado em todas as praças: a gestão e produção do festival é todo executado por mulheres (cis e transgênero), de forma colaborativa, a partir da construção de uma rede de compositoras-produtoras.
Por aqui, o Sonora – Festival Internacional de Compositoras tem produção de Ângela Finardi, Mari Silveira, Maritza Tello De Montreuil, Nina Vieira e Prika Lourenço. O objetivo é promover, fortalecer e divulgar o trabalho das compositoras locais e do norte catarinense em um evento de qualidade e que alcance grande visibilidade por meio das redes sociais. Por isso, os registros das apresentações na Ajote serão publicados na Rede Sonora.
Para esta primeira edição, a lista de atrações inclui cantoras-compositoras e intérpretes já bem conhecidas do público joinvilense, como Da Lou, Lily Blumerants e Felicia Oliveira. Outras têm forte ligação com o teatro, caso de Andréia Malena Rocha e as próprias Ângela Finardi e Prika Lourenço. Estarão lá também Mariá Mond (integrante do grupo de rap S.K.I.), Maritza e Patricia Sayure.
De fora da cidade, vêm o grupo regionalista Caterva (de São Chico), o projeto curitibano Giulia on Fire e duas artistas radicadas em Floripa: a gaúcha Yasmin Frukrek e a carioca Renata Swoboda, já com certo nome no circuito da nova MPB e adepta dos singles acompanhados de clipes.
Os shows começam às 17h30 e os ingressos, a R$ 30 (inteira), estão à venda AQUI.