Chegou a hora! Após 15 episódios, o reality show culinário “Virei o Chef”, produzido pelo OCP News, está chegando à reta final! Apenas quatro competidores foram selecionados para a grande final, que será realizada na manhã do dia 12 de agosto, no 3º piso do Jaraguá Park Shopping, com transmissão ao vivo do programa. Para levar o título para casa, os finalistas terão que ter muita concentração e foco.
Além de três mil reais em dinheiro, o ganhador do reality levará para casa um curso de chef na Escola Chef Gourmet e vouchers no valor de 500 reais em jantares nos restaurantes Cantinetta Caputo e Doutor Grill. Também serão entregues kits de produtos dos patrocinadores para todos os finalistas.
Para esquentar a expectativa pela grande final do programa, saiba quem são os quatro finalistas e relembre a trajetória de cada um durante a competição!
Raízes – Claudio Augusto Dias
Claudio tem 37 anos e é natural de Santo André, São Paulo, mas vive em Jaraguá do Sul há cerca de 18 anos. A trajetória dele com a culinária começou ainda na infância, quando preparava bolos juntamente com a mãe. “Cresci vendo a minha mãe na cozinha”, conta. No reality, ele surpreendeu ao preparar um prato totalmente autoral.
Ele conta que o desafio de se inscrever no programa e colocar um talento à prova, ser avaliado e se expor é difícil, mas resolveu se superar e enfrentar essa exposição. Para Claudio, conseguir fazer tudo isso e lidar com essas emoções já é uma grande vitória que vale a pena.
“Sempre tentei ser eu mesmo, torcer e ajudar os outros, afinal de contas somos todos apaixonados pela gastronomia, fiquei satisfeito, entreguei aquilo que planejei, erros técnicos que acabaram atrapalhando um pouco, mas a montagem e os sabores saíram como eu queria”, resume.
A escolha por preparar o prato “Raízes” veio das origens da família do cozinheiro. Ele é descendente de japoneses com brasileiros, o que levou a família a ter um gosto especial pela comida com traços orientais. “Resolvi juntar o oriental com o brasileiro e preparar esse prato, que representa muito as minhas origens”, conta.
Estar em frente às câmeras e ter tempo determinado para cozinhar foram grandes desafios para Claudio, mas ele se esforçou para superar os empecilhos e conquistou um resultado satisfatório. “Consegui planejar bem os tempos de preparo e isso foi me dando segurança e também a prova em equipe, liderar uma cozinha é bem complexo, lidar com pessoas que sabem cozinhar super bem e administrar tudo isso, foi bem desafiador”.
Durante o programa, o cozinheiro foi líder da equipe Toscana e ficou responsável pelo desafio de cozinhar no restaurante Cantinetta Caputo. “Tentei ser o líder que dá o suporte, mas deixa as pessoas trabalharem, a equipe sabia bem o que precisava ser feito e executaram da melhor forma possível”, elogiou.
Sobre a final, ele está animado e acredita que será um grande dia para os quatro finalistas, cada um com sua própria essência. “A expectativa é grande, pois como vai ser ao vivo, controlar a ansiedade e a emoção, será um grande desafio nesse momento, mas acredito que vamos conseguir entregar um bom trabalho”, finaliza.
Papanasi – Julia Wünsch
Julia Wünsch ficou conhecida na disputa por ser a única que decidiu preparar uma sobremesa, o Papanasi. Esse é um dos doces mais tradicionais da Romênia, transmite a riqueza da tradição gastronômica do país e encanta paladares ao redor do mundo. Essa iguaria consiste em rosquinhas de queijo de vaca e farinha, fritas até ficarem douradas e crocantes por fora, enquanto permanecem macias e cremosas por dentro.
São geralmente acompanhadas por uma generosa camada de creme de nata e cobertas com geleia de frutas vermelhas, como framboesa ou morango. A textura cremosa do queijo adiciona um toque de suavidade e umidade, enquanto a fritura dá uma camada caramelizada que intensifica ainda mais o sabor.
Na competição, ela entregou um prato saboroso que impressionou os jurados. “Eu havia estudado bastante a receita e treinado a execução no contra relógio em casa, então consegui ter bastante segurança. Só achei que o ponto do creme de nata eu poderia ter feito um pouquinho abaixo”, explica.
“O papanasi é uma homenagem aos meus antepassados, pois sou de ascendência romena. Minha avó era imigrante, e veio da Romênia para o Brasil aos 10 anos de idade, no ano de 1930”, conta a participante.
A combinação que equilibra o doce da geleia com as rosquinhas quentinhas resulta em uma explosão de sabores na boca. A doçura da geleia se mistura com o sabor levemente ácido do creme, criando uma harmonia perfeita. A sobremesa coroou com maestria a finalização dos pratos pelos competidores e foi uma das selecionadas para a grande final.
Sobre a final, ela se mostra focada e positiva. “Estou bem feliz, mas também cheia de expectativas, pensando em todos os cenários possíveis e como lidar com todos eles para que eu possa ter um bom desempenho. Eu imaginei ir pra final, mas não esperava, sinceramente, porque todos os 12 concorrentes são muito bons, tem gente de grande qualidade “, diz.
Julia, também conhecida como Julika, tem 29 anos e é Engenheira de Produção de formação. Ela trabalhou a maior parte da vida na indústria têxtil/de confecções, área em que também atua hoje em dia, mas sempre encontra tempo para praticar o tão amado hobby da culinária.
“Sempre gostei de competições, de atividades onde eu precise me pôr a prova. Acredito que o reality foi uma grande oportunidade das pessoas conhecerem o meu trabalho, de eu poder desenvolver um ótimo network. E também, e principalmente, pela minha vontade de homenagear a comunidade romena e fazer com que nossa cultura seja mais conhecida pelas pessoas”, reflete.
Rabada com milho verde e agrião, com purê de mandioca – Juliano Rafael Krause
Também finalista, Juliano Rafael Krause tem 39 anos e mora em Schroeder. Formado em Comércio Exterior, trabalha na área de vendas internacionais e tem a gastronomia como hobby. Juliano foi um dos nomes mais cogitados pelos colegas de reality para a final, pois impressionou os jurados ao preparar uma rabada com milho verde e agrião. Segundo o cozinheiro, a emoção de estar na final é indescritível.
“Quando escutei meu nome ser chamado, acho que demorou uns segundos para cair a ficha, e ver que realmente eu estava entre os finalistas. Uma alegria muito grande me contagiou no momento em que descobri que meu esforço tinha sido reconhecido. É uma mistura de alegria e nervosismo, e agora uma ansiedade muito grande em esperar pelo dia da final, e a preocupação se realmente eu vou conseguir colocar em prática aquilo que estudo e me preparo para fazer”, conta.
Estar na final, e ver muitas pessoas lá na expectativa de ver você sair bem, é uma responsabilidade muito gigantesca, afinal tenho certeza que muito estarão lá torcendo pelo meu sucesso, então agora é trabalhar a mente para ela estar preparada para este grande dia.
A rabada é uma carne de sabor marcante e suculento, proveniente da cauda do boi ou da vaca. A preparação envolve o cozimento lento e prolongado, que permite que a carne fique macia e desmanche na boca, ao mesmo tempo em que libera seus sucos e sabores intensos.
Ao ser combinado com ingredientes regionais como o milho verde e o agrião, o prato ganhou um toque especial que conquistou o paladar dos chefs e deixou claro que Juliano é um cozinheiro de mão cheia.
“Eu gostei muito da minha performance na cozinha, mesmo com a grande pressão e nervosismo, consegui entregar o prato como eu queria, mesmo limitado ao tempo. Sempre estava na mente de trabalhar sabores e texturas, que na montagem final do prato trouxessem cores e sabores que surpreenderiam os chefs”, explica.
Para ele, os melhores momentos do reality se resumem a ter criado uma laço de amizade, ter conhecido pessoas novas, tanto os 12 participantes como os produtores. Ele diz que cada um trouxe um pouco de conhecimento e deu um charme diferente ao programa. “A união da galera foi o mais incrível, assim como as dicas dos chefs e da equipe”, diz.
Assim como os outros participantes, para ele, os maiores desafios foram enfrentar o tempo cronometrado no relógio e a performance em frente à câmera. Sobre o desafio, Juliano foi o líder da equipe Bacon e se mostrou satisfeito com o resultado. “Fomos muito bem avaliados pelos chefs, entregamos um trabalho digno de ótimos cozinheiros, e isso nos levou a sermos os vencedores dos desafios das equipes. Um bom chef de cozinha só tem sucesso quando tem uma boa equipe trabalhando com você”, reflete.
Juliano espera uma final com muita emoção e adrenalina. “Vou cozinhar para vários chefs que entendem do assunto, e ainda mais com uma torcida enorme nos assistindo e ajudando dar aquela pitada a mais de pressão”, diz. Ele ressalta que os finalistas são quatro cozinheiros muito bons e a final vai ser uma grande batalha de conhecimentos e técnicas de cozinha diferentes. “Cada um dos quatro finalistas tem um jeito e uma cozinha diferente”, finaliza.
Almôndegas ao molho de gorgonzola com pêra salteada e brócolis na manteiga – Vivian Vaghetti de Oliveira
Já a Vivian Vaghetti de Oliveira, que também está na grande final, surpreendeu ao preparar almôndegas, um prato aparentemente simples, mas que ganhou toques especiais na competição. “Gostei do resultado final do meu prato, acho que foi bem executado e ao meu ver bem saboroso. No dia da gravação eu estava muito nervosa, mas vendo o episódio acredito que ficou dentro das minhas expectativas”, resume.
As almôndegas são uma iguaria clássica e apreciada em diversas culturas ao redor do mundo. Essas bolinhas de carne, geralmente preparadas com carne moída, temperos e outros ingredientes, oferecem uma experiência gastronômica rica em sabor e tradição.
Seja servido com molho de tomate, mergulhado em um caldo reconfortante ou até mesmo construído em pratos exóticos, as almôndegas cativam paladares e proporcionam momentos de afago ao paladar.
“Eu fiquei muito feliz de saber que estou entre os quatro finalistas. Claro que quando a gente entra em uma competição, pensamos em pelo menos ir até a final, mas eram 12 competidores muito fortes e todos tinham capacidade de estar na final. Foi um misto de surpresa, com felicidade e sensação de dever cumprido”, comemora a participante.
Ela tem 36 anos e é natural do Rio Grande do Sul, mas há 14 anos mora em Jaraguá do Sul. Ela é técnica em radiologia e atualmente não atua na área de gastronomia, mas tem um enorme amor por tudo o que envolve a cozinha e foi muito incentivada pelo irmão, amigas e noivo a participar do reality.
“Faço curso de chef de cozinha há um ano e meio, e apesar de a gastronomia não ser a minha profissão, é uma das minhas paixões. Amo cozinhar e inventar pratos novos, então quando vi que lançariam o reality decidi me inscrever, apesar do receio com as câmeras e julgamentos. Fiz o vídeo, resolvi encarar e agora estou na final e muito feliz”, conta.
A paixão de Vivian pela culinária vem desde a infância, quando ela acompanhava a avó na cozinha. Ela também conta que optou por preparar almôndegas por inspiração na avó, que costumava cozinhar a iguaria. “É um prato com grande valor afetivo para mim. Aprendi com ela, apesar de ter feito algumas modificações no molho e acompanhamentos”, finaliza.
O reality show “Virei o Chef” é uma produção original da Rede OCP News, com apoio de Urbano Alimentos, Mondlicht, Ciluma Refeições Empresariais, Mood Wine, Berlim Ambientes, Ifood, Jaraguá do Sul Park Shopping, Kaluke Temperos, Postos Mime e Cerveja Stannis.