Com o aumento da expectativa de vida em várias partes do mundo, cada vez mais pessoas atingem idades avançadas. Entre as pessoas mais velhas do mundo, destacam-se uma japonesa, uma norte-americana e uma brasileira. Embora a genética desempenhe um papel importante na longevidade, hábitos saudáveis também são essenciais.
Os supercentenários, pessoas com 110 anos ou mais, são monitorados por grupos como GRC e LongeviQuest. Atualmente, existem 54 supercentenários registrados globalmente, sendo que apenas um deles é homem.
John é o único homem da lista. Foto: Gerontology Research Group (GRG).
Veja a lista completa
- Tomiko Itooka (116 anos): Tomiko praticava vôlei na escola e já escalou o Monte Ontake (altitude 3.000m) duas vezes. Hoje ela mora em Hyogo, no Japão;
- Inah Canabarro Lucas (116 anos): em segundo lugar, sendo um mês mais nova que Tomiko, está a freira brasileira. Inah nasceu em São Francisco de Assis e morou no Uruguai. Hoje vive em Porto Alegre e já deu aulas de português e matemática;
- Elizabeth Francis (115): a norte-americana nasceu em Louisiana e tinha apenas dois anos quando o Titanic afundou. Em entrevista ao “The Guardian”, Elizabeth já atribui a longevidade à sua fé. Elizabeth tinha uma irmã que viveu até os 106 anos;
- Ethel Caterham (115): a britânica Ethel dirigiu até os 97 anos. Atualmente vive em uma casa luxuosa de repouso em Surrey. Para ela, o segredo de ser super centenária está em nunca discutir com ninguém. Uma de suas irmãs chegou aos 104 anos;
- Okagi Hayashi (115): outra japonesa na lista é Okagi. Até os 80 anos ela viajava bastante e adorava praticar jardinavam. Com 112 anos, ela conseguia ler jornais e brincava de quebra-cabeças;
- John Tinniswood (112): John Tinniswood é o único homem da lista. Morando em Southport, na Inglaterra, John adora comer peixe com batata frita e teve um único casamento que durou 44 anos.
Fatores da longevidade
Waclaw Jan Kroczek, pesquisador polonês do GRC, aponta que as mulheres tendem a viver mais devido a fatores comportamentais, estilo de vida e diferenças biológicas. No Brasil, uma representante é Inah Canabarro Lucas, uma freira de 116 anos.
Em entrevista ao G1, Kroczek destacou que o fato de as mulheres terem dois cromossomos X pode reduzir o risco de doenças genéticas. Essa vantagem genética permite que uma mutação prejudicial em um cromossomo seja compensada pelo outro.
Inah Canabarro é a representante brasileira na lista. Ela tem 116 anos! Foto: Gerontology Research Group (GRG).
Além disso, o estrogênio, o principal hormônio feminino, desempenha um papel protetor para o coração, ajudando a regular os níveis de colesterol e a diminuir o risco de doenças cardíacas.
Por outro lado, os homens geralmente adotam comportamentos de risco, como o consumo excessivo de álcool e o tabagismo, o que pode afetar negativamente a longevidade.
Esses fatores revelam que, embora a genética tenha seu peso, adotar um estilo de vida saudável pode ser crucial para alcançar uma vida longa e plena.
Com informações do site “Só notícia boa”