Com a evolução da medicina, a expectativa média da vida humana vem aumentando bastante ao longo dos últimos anos. Mas quando olhamos para o passado, como era a realidade das pessoas que vieram antes?
Em geral, como se sabe, a expectativa de vida era bem mais baixa, principalmente em função de três fatores:
1. Alta mortalidade infantil: muitas crianças morriam antes de atingir a adolescência devido a doenças, falta de higiene e cuidados médicos primitivos. Com isso, a média de vida acaba ficando baixa. No entanto, uma pessoa que chegasse à vida adulta poderia viver muitos anos.
2. Doenças: epidemias, falta de saneamento básico, água potável e conhecimento médico limitado contribuíam significativamente para a mortalidade precoce.
3. Condições de vida duras: a vida na Antiguidade, especialmente em regiões como a Judeia sob o Império Romano, era marcada por trabalho pesado, guerras e fome, o que também reduzia a expectativa de vida.
Expectativa de vida no tempo de Jesus Cristo
Conforme diversos estudos, a expectativa de vida durante o Império Romano, na época de Jesus Cristo, era entre 30 e 40 anos. Essa média é influenciada, principalmente, pela alta mortalidade infantil.
Imagine dois irmãos gêmeos: um morre logo após o nascimento, enquanto o outro vive até os 80 anos. A média de vida é de 40 anos, mas ela é jogada para baixo em razão da morte prematura de um deles.
Em resumo, a expectativa de vida na época de Jesus Cristo era significativamente mais baixa do que nos dias atuais. No Brasil, por exemplo, a média é de 76,4 anos.
Os números de antigamente refletem as altas taxas de mortalidade infantil, doenças, guerras e condições sanitárias precárias da época. No entanto, indivíduos que superavam a infância podiam alcançar idades mais avançadas, especialmente se vivessem em condições favoráveis, pertencendo às classes mais abastadas.