Petrobras coloca unidade em Guaramirim à venda

Por: Elissandro Sutil

30/04/2018 - 13:04 - Atualizada em: 30/04/2018 - 13:34

Na última semana, a Petrobras anunciou a abertura do processo para a venda de participação em quatro de suas refinarias, no Nordeste e no Sul do país. Além disso, estão envolvidos também unidades de terminais, e entre elas está a de Guaramirim, que recebe e armazena combustíveis para abastecer a região.

A unidade recebe, por sangria, óleo diesel ambiente, gasolina, álcool anidro e hidratado do Oleoduto Paraná-Santa Catarina (Opasc).

Tanques de biodiesel energia renovável, sustentabilidade.

A venda é parte do plano de desinvestimentos da estatal, que enfrenta resistência entre sindicatos ligados à empresa. Serão criadas duas subsidiárias, cada uma com duas refinarias, e colocar à venda 60% de cada uma.

Poderão participar empresas com pelo menos US$ 5 bilhões em faturamento e experiência no setor de refino de petróleo. Ou também com fundos de investimento com ativos de ao menos US$ 1 bilhão.

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A Petrobras já tinha anunciado que estava avaliando reduzir a sua participação no mercado de refino de petróleo, mediante parcerias e venda do controle de refinarias, mantendo apenas a operação da estatal no Sudeste, onde está a maioria das unidades de refino da companhia.

Segundo o documento divulgado, a subsidiária do Sul compreenderá as refinarias Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, e Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná. Além de 4 terminais aquaviários (Paranaguá, São Francisco do Sul, Tramandaí, Niterói) e 3 terminais terrestres (Guaramirim, Itajaí e Biguaçu), 2 dutos de suprimento de petróleo, 2 polidutos e 4 dutos de derivados interligando as refinarias às bases e terminais de distribuição.

Já a subsidiária do Nordeste terá as refinarias Landulpho Alves, na Bahia, e Abreu e Lima, em Pernambuco, além de cinco terminais de movimentação de petróleo e derivados e 770 quilômetros de oleodutos. A subsidiária garante ao comprado mercado potencial de combustíveis nas regiões Nordeste e Norte.

Fontes: Folha e G1