Um tribunal austríaco decidiu nesta terça-feira (14) que Josef Fritzl, o criminoso mais infame do país, poderia ser transferido de uma unidade psiquiátrica prisional para uma prisão convencional. Apesar da mudança, a soltura dele permanece improvável.
Fritzl, que mudou de nome, ficou conhecido por ter mantido sua filha em cativeiro por 24 anos, estuprando-a repetidamente e tendo sete filhos com ela. Ele está cumprindo prisão perpétua desde 2009 por uma série de crimes, incluindo incesto, estupro e assassinato por negligência.
Embora a transferência possa abrir caminho para a liberdade condicional de Fritzl, o tribunal destacou que isso seria improvável devido a “razões preventivas especiais”. A advogada de Fritzl planeja solicitar a liberação condicional dentro de um ano após a transferência.
O tribunal citou o avanço da demência e a fragilidade de Fritzl como fatores para a transferência. No entanto, enfatizou que a libertação completa não seria esperada devido à gravidade dos crimes cometidos.
A decisão de transferência foi revogada anteriormente por um tribunal superior em março, mas agora foi reafirmada após uma nova audiência. Os promotores ainda podem contestar a decisão, como fizeram anteriormente.