O dia em que saí dançando feito louca pela cidade – por Izabella Wagner

Por: OCP News Jaraguá do Sul

09/03/2016 - 09:03 - Atualizada em: 09/03/2016 - 11:15

Ok, vou confessar. O sonho, do sonho, do sonho da minha vida era ser cantora. Que sonho! Ai, ai… Faço do meu chuveiro um verdadeiro palco, e coitados dos meus vizinhos, filhos e marido. Meu filhote menor já chegou a gritar: “Por favor, para mamãe! Eu não gosto que você cante!”. Claro que não vou me deixar intimidar, mesmo porque ainda tenho esperanças que treinando bastante, quem sabe, um dia, eu tenha alguma chance, kkkkkk.

Música na minha vida (e acredito que na sua também) é essencial. Me anima, motiva, alegra, faz recordar, faz o dia ficar colorido. Mas longe de mim falar de música aqui com vocês! Este universo é tão vasto e tão multifacetado que jamais me arriscaria! Deixo para os estudiosos no assunto.

O que quero dividir com vocês são meus dois últimos dias. Graças ao Spotify (app de músicas) pude fazer a minha própria seleção de músicas no celular (so easy!!!). Fiquem tranquilos, não quero falar de playlist também. Quero falar sobre DANÇAR!

Ok, não sou uma exímia dançarina… MAS E DAÍ?!?! Cantar é uma coisa, agora dançar… é outra bem diferente. Vocês não concordam?

Então, se você observar uma louca dançando pelas ruas de Jaraguá… sim, sou eu! Danço no carro, na cozinha, na garagem, na academia… No começo até fiquei um pouco envergonhada. Mas sabe o que descobri? Existem outros “loucos” como eu que também dançam enquanto o sinal não abre! E sabe, a gente consegue se identificar. Rola até um olhar do tipo: #tamojunto!

E quem não quer “pular” direto numa das cenas mais clássicas do cinema? Uma Thurman e John Travolta protagonizaram essa dança épica em Pulp Fiction. Quer se deixar contagiar? Dá um play!

E agora que você já se motivou até a se inscrever num curso de dança, saiba que um estudo conduzido pelo Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, publicado no New England Journal of Medicine, analisou durante 21 anos idosos de 75 anos ou mais para descobrir se quaisquer atividades físicas ou cognitivas recreativas têm um efeito sobre a acuidade mental. Os pesquisadores mediram a acuidade mental no envelhecimento, monitorando as taxas de demência.

O estudo constatou que algumas atividades cognitivas influenciam a acuidade mental, mas quase nenhuma tinham tido qualquer efeito. A única exceção foi a dança frequente. Alguns resultados dos estudos foram:

  • Ler – 35% menor risco de demência
  • Ciclismo e natação – 0% menor risco de demência
  • Fazer palavras cruzadas, pelo menos quatro dias por semana – 47% do risco de demência reduzida
  • Jogar golfe – 0% menor risco de demência
  • Dança com frequência – 76% menor risco de demência

As pessoas que dançam regularmente têm maiores reservas cognitivas e um aumento da complexidade das sinapses neuronais, explicou o neurologista Dr. Robert Katzman. A dança reduziu o risco de demência, melhorando essas qualidades neurais. Ela pode fazer com que o cérebro religue continuamente seus caminhos neurais ajudando com neuroplasticidade.

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Várias outras pesquisas demonstram que a música ativa grandes áreas do nosso cérebro. Quando ouvimos uma música as áreas auditiva, límbica e motora são ativadas, independentemente do estilo musical que ouvimos.

E o que isso quer dizer? Alegria, felicidade e paz de espírito!

Vamos utilizar esse recurso ainda hoje! É mais um que temos à nossa disposição para nos presentearmos com bons momentos!

E como disse Nietzsche, “sem a música a vida seria um erro”.

Solta o som DJ!!!

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